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Publicada em 11 de Outubro de 2024 às 12:45

Ronaldinho Gaúcho vira sócio de clube da 3ª divisão dos Estados Unidos

Iniciativa foi feita em parceira com Roberto Assis, irmão do ídolo

Iniciativa foi feita em parceira com Roberto Assis, irmão do ídolo

FADEL SENNA/AFP/JC
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Agência Estado
Ronaldinho Gaúcho decidiu investir no futebol dos Estados Unidos. O ídolo se tornou acionista do Greenville Triumph, clube que disputa a USL League One, equivalente à terceira divisão norte-americana. A aquisição foi feita em parceria com o irmão e também ex-jogador Roberto Assis.
Ronaldinho Gaúcho decidiu investir no futebol dos Estados Unidos. O ídolo se tornou acionista do Greenville Triumph, clube que disputa a USL League One, equivalente à terceira divisão norte-americana. A aquisição foi feita em parceria com o irmão e também ex-jogador Roberto Assis.
"A ênfase que Greenville Triumph e Liberty colocam nos jovens, através das academias, e o nível de excelência competitiva da equipe profissional do Triumph e semiprofissional do Liberty é impressionante. Para mim e para o grupo, esta é uma oportunidade de apoiar o crescimento do futebol a todos os níveis e para todas as idades e de fazer parte de uma comunidade que valoriza a presença internacional e uma mistura única de culturas", afirmou Ronaldinho.
Apesar de estar em divisões inferiores dos Estados Unidos, o principal objetivo do Greenville Triumph é estar na MLS até 2026, ano de Copa do Mundo no país, além de se projetar para o mercado global. Recentemente, o ex-atacante foi anunciado como "embaixador" do próximo Mundial, a ser disputado também no México e no Canadá.
Celebridades do próprio esporte, da música e do entretenimento comprando ou adquirindo fatias de clubes de futebol são uma novidade vem acontecendo com mais frequência que o normal. No mês passado, o astro do basquete Magic Johnson disse que muito em breve deve começar a fazer investimentos em equipes brasileiras, sem especificar de quais esportes.
"Acredito que é bom para o mercado como um todo, pois reúne um poderio financeiro ainda maior em clubes considerados de médio porte, mas com objetivos globais de crescimento a curto prazo, além de envolver uma publicidade muito grande em torno dos nomes dessas celebridades. Nada, no entanto, supera a boa gestão, seja com clubes associativos, SAFs, ou sendo adquiridos por ex-jogadores ou pessoas conhecidas", pontua Claudio Fiorito, CEO da P&P Sport Management Brasil, especializada no gerenciamento da carreira de atletas.
Já o caso mais recente desses investimentos aconteceu ainda neste mês de agosto, quando o cantor Ed Sheeran adquiriu 1,4% do Ipswich Town, que disputa o Campeonato Inglês. Ele se tornou sócio minoritário da equipe e vai ter o direito de utilizar um camarote executivo no Portman Road, estádio da equipe, por muitos anos.
"Acredito que todas as partes só tem a ganhar, com uma visibilidade que extrapola os padrões de marketing e publicidade. Perceba que em muitos desses casos, essas celebridades adquirem clubes menores, com alguma ligação emotiva, mas em ligas e países desenvolvidos e que podem trazer a potencialização de receitas, seja com a própria exposição ou novas parcerias", acrescenta Joaquim Lo Prete, country manager da Absolut Sport no Brasil.

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