Teve pódio em família para o Brasil em Paris. Nesta segunda (2), na Arena La Défense, na prova dos 100 m peito, categoria SB14, Débora Carneiro ficou com a prata (1min16s02) e Beatriz Carneiro levou o bronze (1min16s46). As irmãs gêmeas paranaenses vibraram juntas com o pódio duplo conquistado. As brasileiras também tiveram que enfrentar a nadadora da casa, a francesa Assya Maurin Espiau, incentivada pela torcida durante toda a prova.
A categoria SB14 é destinada para nadadores com deficiências intelectuais, que geralmente incluem um determinado nível de QI e pontuações de comportamento adaptativo. Pela manhã, Débora havia sido nove décimos mais rápida que a irmã. Bia já havia conquistado uma medalha de bronze no domingo, na equipe de revezamento 4x100 m livre misto (S14).
Beatriz foi diagnosticada aos 6 anos com deficiência intelectual. Começou a nadar como hobby e, aos 12, passou a competir e foi bronze na mesma prova em Tóquio 2021. Débora nasceu com deficiência intelectual com grau moderado e começou a nadar aos 14 anos.
Em 2017, as irmãs começaram a participar de competições internacionais. Em Tóquio, Beatriz conseguiu a medalha nos 100 m peito e Débora ficou em quarto. Dois dias antes do pódio da família Carneiro, os irmãos franceses Alex Portal, 22 (prata), e Kylian Portal, 17 (bronze), também receberam medalhas juntos, na prova dos 400 m livre, categoria S13.
Folhapress