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Publicada em 03 de Novembro de 2025 às 18:23

Empresa concluirá Eia/Rima de projeto para explorar ouro no RS em 2026

Metal é usado para a produção de joias e formação de reservas cambiais

Metal é usado para a produção de joias e formação de reservas cambiais

/ PublicDomainPictures/Pixabay/JC
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Jefferson Klein
Jefferson Klein Repórter
A perspectiva da empresa Lavras do Sul Mineração (LDSM) é entregar até o final do próximo ano, para a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o Estudo de Impacto Ambiental (Eia) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do seu projeto de exploração de ouro no município de Lavras do Sul. Se tudo transcorrer dentro do previsto, o presidente da companhia, Paulo Serpa, estima que seja possível conseguir a licença ambiental prévia da iniciativa em 2027.
A perspectiva da empresa Lavras do Sul Mineração (LDSM) é entregar até o final do próximo ano, para a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), o Estudo de Impacto Ambiental (Eia) e Relatório de Impacto Ambiental (Rima) do seu projeto de exploração de ouro no município de Lavras do Sul. Se tudo transcorrer dentro do previsto, o presidente da companhia, Paulo Serpa, estima que seja possível conseguir a licença ambiental prévia da iniciativa em 2027.
A expectativa é que a operação do complexo possa começar em 2029. Serpa afirma que, até o final de setembro, a empresa já investiu no empreendimento cerca de R$ 231 milhões. Esses recursos foram aplicados especialmente em sondagens e análises de laboratório. O dirigente adianta que a implantação total do complexo, com a compra de equipamentos e outras ações, deve implicar um investimento de US$ 250 milhões a US$ 300 milhões (algo entre R$ 1,34 bilhão e R$ 1,6 bilhão, no câmbio atual).
De acordo com Serpa, a companhia já é hoje a segunda maior empregadora de Lavras do Sul, com cerca de 100 colaboradores, atrás apenas da prefeitura local. O empreendimento terá capacidade para uma produção de cerca de 3,1 mil quilos de ouro por ano.
O executivo detalha que o ouro tem várias aplicações como a fabricação de joias, uso em equipamentos médicos, aparelhos celulares, além de ser utilizado pelo mercado financeiro. “As reservas cambiais de países, em parte, são formadas por ouro”, recorda o presidente da Lavras do Sul Mineração.
Ele ressalta que, às vezes, a imagem da indústria da mineração é prejudicada por atividades que são ilegais, principalmente de garimpos irregulares. “A mineração é perfeitamente conciliável com o capital natural”, defende Serpa. Ele frisa que a Metade Sul gaúcha é rica quanto à presença de recursos minerais como ouro, cobre, prata, carvão, terras raras, calcário, fosfato, titânio e outros.

Fórum debaterá desenvolvimento econômico da Região da Campanha gaúcha

O 1º Fórum Empresarial pelo Desenvolvimento da Campanha Gaúcha será realizado na próxima sexta-feira (7), a partir das 14h, no Parque de Exposições do Sindicato Rural de Lavras do Sul. O evento é articulado pela Frente pelo Desenvolvimento da Região da Campanha do Rio Grande do Sul (FDCRS), entidade criada para promover o incremento socioeconômico local.
O Conselheiro da Frente e presidente da Lavras do Sul Mineração, Paulo Serpa, adianta que foram convidadas 17 prefeituras, além de associações municipais, para o encontro. Entre as instituições que deverão enviar representantes constam a Farsul, a Fiergs, a Federasul e a Famurs.
Serão debatidos temas ligados a setores como pecuária, agricultura, comércio e mineração. Serpa considera que essas atividades representam a vocação natural da região.

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