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Publicada em 01 de Outubro de 2025 às 10:59

Uso de metanol faz associação de bares lembrar que adulterações fora do lar são exceções

Cursos foram oferecidos pela Abrasel a empreendedores nesta quarta-feira

Cursos foram oferecidos pela Abrasel a empreendedores nesta quarta-feira

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Mauro Belo Schneider
Mauro Belo Schneider Editor-executivo
Motivada pelos casos de bebidas com metanol, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) promoveu, nesta quarta-feira (1), treinamentos online sobre bebidas adulteradas. Conforme o presidente da entidade no Rio Grande do Sul, Leonardo Dorneles, os empresários também estão sendo prejudicados pelo problema, que provocou pelo menos cinco mortes em São Paulo. “É importante ressaltar que os bares e restaurantes são vítimas da falsificação. Em geral, você vai ter muito mais segurança consumindo num bar e num restaurante que tenha toda a sua estrutura legal formalizada”, reforçou, pouco antes de participar de uma palestra na Semana Caldeira. Dorneles destaca que a entidade não quer, em nenhum momento, desestimular o consumo, muito pelo contrário. “Não temos nenhum caso no Rio Grande do Sul, mas existe, sim, um problema de falsificação de bebidas, isso é histórico, sempre aconteceu, é crime”, lamenta. A Abrasel-RS apoia que governo e a segurança pública fiscalizem o setor.
Motivada pelos casos de bebidas com metanol, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) promoveu, nesta quarta-feira (1), treinamentos online sobre bebidas adulteradas. Conforme o presidente da entidade no Rio Grande do Sul, Leonardo Dorneles, os empresários também estão sendo prejudicados pelo problema, que provocou pelo menos cinco mortes em São Paulo.

“É importante ressaltar que os bares e restaurantes são vítimas da falsificação. Em geral, você vai ter muito mais segurança consumindo num bar e num restaurante que tenha toda a sua estrutura legal formalizada”, reforçou, pouco antes de participar de uma palestra na Semana Caldeira.

Dorneles destaca que a entidade não quer, em nenhum momento, desestimular o consumo, muito pelo contrário. “Não temos nenhum caso no Rio Grande do Sul, mas existe, sim, um problema de falsificação de bebidas, isso é histórico, sempre aconteceu, é crime”, lamenta. A Abrasel-RS apoia que governo e a segurança pública fiscalizem o setor.
A Abrasel nacional esclarece, ainda, que, entre os casos, há por enquanto um único relato (não fatal) de consumo de bebida contaminada em um estabelecimento de alimentação fora do lar. O consumo teria sido feito em um bar localizado na região dos Jardins, em São Paulo, que já foi alvo de fiscalização pelas autoridades. Até o momento, não há registro de outros casos associados a bares ou restaurantes, e “a Abrasel espera que o problema no setor fique circunscrito a este único caso isolado”.
Preços muito baixos, lacres tortos, erros de impressão e odor semelhante a solventes são sinais de alerta | EVANDRO OLIVEIRA/JC
Preços muito baixos, lacres tortos, erros de impressão e odor semelhante a solventes são sinais de alerta EVANDRO OLIVEIRA/JC
“A entidade reforça que ações de fiscalização em fábricas ilegais, como a que foi fechada em São Paulo, são fundamentais para conter esse tipo de crime. A fiscalização de distribuidoras e empresas também seria altamente eficaz, pois nenhum dono de bar ou restaurante agiria de má fé sabendo da possibilidade de contaminação e dos riscos envolvidos”, continua a nota.
Além de alertar os estabelecimentos sobre os sinais de adulteração — como preços muito baixos, lacres tortos, erros de impressão e odor semelhante a solventes — a Abrasel recomenda que garrafas vazias sejam inutilizadas (quebradas) antes do descarte, impedindo que sejam reaproveitadas por falsificadores para enganar consumidores com produtos adulterados.
A entidade lamenta ainda que a primeira ocorrência tenha demorado mais de um mês para vir a público, retardando medidas importantes de prevenção.

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