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Publicada em 01 de Outubro de 2025 às 10:30

Adega alvo de busca por metanol segue aberta, mas sem vender marca suspeita

Governo de São Paulo já registrou 22 casos de intoxicação por metanol em bebidas álcoolicas

Governo de São Paulo já registrou 22 casos de intoxicação por metanol em bebidas álcoolicas

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Agências
A adega onde foram apreendidas 14 garrafas de gim com suspeita de estarem intoxicadas com metanol segue em pleno funcionamento, mas sem a venda de produtos da mesma marca dos que foram apreendidos pela Polícia Civil nesta terça-feira (30). O estabelecimento Empório Santos na avenida João Goulart, na Cidade Dutra, zona sul da capital paulista, estava aberto para a entrada e saída de clientes. Mas não constatou a venda de bebidas alcoólicas destiladas da marca suspeita, que costuma custar entre R$ 100 e R$ 130.
A adega onde foram apreendidas 14 garrafas de gim com suspeita de estarem intoxicadas com metanol segue em pleno funcionamento, mas sem a venda de produtos da mesma marca dos que foram apreendidos pela Polícia Civil nesta terça-feira (30). O estabelecimento Empório Santos na avenida João Goulart, na Cidade Dutra, zona sul da capital paulista, estava aberto para a entrada e saída de clientes. Mas não constatou a venda de bebidas alcoólicas destiladas da marca suspeita, que costuma custar entre R$ 100 e R$ 130.
Em comunicado nas redes sociais, o estabelecimento deseja uma rápida recuperação às vítimas de intoxicação por metanol e afirma esperar "que tudo seja esclarecido o mais rápido possível" e salienta que "Não temos nenhum envolvimento com bebidas adulteradas". 
Três estabelecimentos foram interditados nesta quarta-feira (1) em São Paulo e região metropolitana. Um bar na Alameda Lorena, nos Jardins, um na Mooca, zona leste, e outro em São Bernardo do Campo. Todos eles tiveram bebidas com suspeita de adulteração apreendidas pela Vigilância Sanitária municipal.
Governo de São Paulo anunciou nesta terça-feira (30) que registrou 22 casos de intoxicação por metanol. Sete foram confirmados e 15 estão em investigação. Do total, cinco casos resultaram em morte. A informação é da Secretaria Estadual de Saúde.
Dos óbitos, um tem relação com a ingestão de bebidas alcoólicas. O envolvimento dos outros quatro com o consumo de álcool está sendo investigado. O protocolo de investigação prevê coleta de sangue ou urina, análise laboratorial e, depois, investigação sobre as condições da ingestão.
O governador afirmou que a Polícia Civil e a Secretaria da Fazenda vão analisar as notas fiscais dos estabelecimentos e cruzar as informações para chegar aos distribuidores.
"Vamos buscar descobrir quem comprou de quem, de onde está saindo essa bebida adulterada, quem são os fraudadores, a partir desse cruzamento de informações, saber se o problema está no distribuidor, no estabelecimento que está comprando o material sem a procedência correta, ou em outro elo da cadeia", disse Tarcísio de Freitas.
 

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