A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), lançou, em parceria com a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e a Organização das Nações Unidas (ONU), o programa Indústria Acolhedora. A iniciativa é direcionada ao acolhimento e à integração de migrantes na indústria gaúcha.
O lançamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), no centro de convenções da entidade. O evento contou com a presença de Claudio Bier, presidente da Fiergs, Paolo Giuseppe Caputo, chefe da missão da OIM no Brasil, e Marcio Basotti, representante da diretora geral do Sesi-RS e do Senai-RS. Outra presença notável foi a da empresária, modelo e atriz Luiza Brunet, que também atua como embaixadora da OIM.
No início da solenidade, Bier exaltou a parceria entre Fiergs e OIM, destacando a importância da imigração para o desenvolvimento econômico e cultural do Rio Grande do Sul. "É uma iniciativa que honra o passado e constrói o futuro. Nosso Estado é composto por pessoas de diversas partes do mundo, que vieram em busca de oportunidades e trouxeram consigo cultura e conhecimento. A minha própria família é de imigrantes. Existem várias indústrias gaúchas que começaram como pequenos negócios familiares, fruto de um trabalho árduo, e da visão daqueles que escolheram essa região para recomeçar sua vida. É com esse espírito que desenvolvemos a Indústria Acolhedora", afirmou.
O lançamento aconteceu na manhã desta quinta-feira (12), no centro de convenções da entidade. O evento contou com a presença de Claudio Bier, presidente da Fiergs, Paolo Giuseppe Caputo, chefe da missão da OIM no Brasil, e Marcio Basotti, representante da diretora geral do Sesi-RS e do Senai-RS. Outra presença notável foi a da empresária, modelo e atriz Luiza Brunet, que também atua como embaixadora da OIM.
No início da solenidade, Bier exaltou a parceria entre Fiergs e OIM, destacando a importância da imigração para o desenvolvimento econômico e cultural do Rio Grande do Sul. "É uma iniciativa que honra o passado e constrói o futuro. Nosso Estado é composto por pessoas de diversas partes do mundo, que vieram em busca de oportunidades e trouxeram consigo cultura e conhecimento. A minha própria família é de imigrantes. Existem várias indústrias gaúchas que começaram como pequenos negócios familiares, fruto de um trabalho árduo, e da visão daqueles que escolheram essa região para recomeçar sua vida. É com esse espírito que desenvolvemos a Indústria Acolhedora", afirmou.
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O programa busca promover a qualificação e a empregabilidade de migrantes e refugiados no setor industrial do Rio Grande do Sul. O público-alvo é formado por migrantes e refugiados residentes no Estado que buscam inserção produtiva e desenvolvimento de carreira, com foco na qualificação e inclusão social complementar, e indústrias com potencial ou interesse em adotar práticas inclusivas de recrutamento, retenção e capacitação de trabalhadores migrantes.
“O Rio Grande do Sul tem que trabalhar cada vez mais para ter competitividade, ser uma indústria mais produtiva, uma indústria mais inovadora, que realmente consiga colocar este local como atração e principalmente de retenção de pessoas. Nos últimos anos, o Estado perdeu um número significativo de pessoas que foram para outros lugares, diminuindo essa capacidade que precisamos ter aqui. E no momento que as pessoas escolhem o RS para estar, o que a gente precisa fazer é acolher essas pessoas, e o programa vai nesse sentido”, ponderou Basotti.
Basotti ainda enfatizou que foram escolhidas algumas regiões piloto para iniciar o projeto. Entre elas, foi selecionado o Vale do Taquari e as cidades de Passo Fundo, Caxias do Sul, Erechim - município que já possui mais de 4 mil imigrantes empregados e conta com um projeto estruturado de acolhimento de mão de obra estrangeira.
"Em Erechim, estamos juntos com a empresa Comil e com a comunidade como um todo. Já temos cursos do Senai fazendo formação profissional para alguns migrantes que estão lá. O Sesi está fazendo também cursos de EJA, trazendo a educação básica como algo fundamental para manutenção e para adaptação de todas essas pessoas aqui", afirmou.
O programa busca promover a qualificação e a empregabilidade de migrantes e refugiados no setor industrial do Rio Grande do Sul. O público-alvo é formado por migrantes e refugiados residentes no Estado que buscam inserção produtiva e desenvolvimento de carreira, com foco na qualificação e inclusão social complementar, e indústrias com potencial ou interesse em adotar práticas inclusivas de recrutamento, retenção e capacitação de trabalhadores migrantes.
“O Rio Grande do Sul tem que trabalhar cada vez mais para ter competitividade, ser uma indústria mais produtiva, uma indústria mais inovadora, que realmente consiga colocar este local como atração e principalmente de retenção de pessoas. Nos últimos anos, o Estado perdeu um número significativo de pessoas que foram para outros lugares, diminuindo essa capacidade que precisamos ter aqui. E no momento que as pessoas escolhem o RS para estar, o que a gente precisa fazer é acolher essas pessoas, e o programa vai nesse sentido”, ponderou Basotti.
Basotti ainda enfatizou que foram escolhidas algumas regiões piloto para iniciar o projeto. Entre elas, foi selecionado o Vale do Taquari e as cidades de Passo Fundo, Caxias do Sul, Erechim - município que já possui mais de 4 mil imigrantes empregados e conta com um projeto estruturado de acolhimento de mão de obra estrangeira.
"Em Erechim, estamos juntos com a empresa Comil e com a comunidade como um todo. Já temos cursos do Senai fazendo formação profissional para alguns migrantes que estão lá. O Sesi está fazendo também cursos de EJA, trazendo a educação básica como algo fundamental para manutenção e para adaptação de todas essas pessoas aqui", afirmou.
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Por fim, Luiza Brunet destacou a importância de uma iniciativa como a Indústria Acolhedora. A embaixadora, que já está envolvida na causa desde 2020, tem como foco ajudar mulheres e jovens imigrantes e reafirmou o quão fundamental é o acolhimento para pessoas que estão mudando de país. “É um pacto muito importante. Com ele, damos oportunidades para mulheres que querem empreender. Oferecemos cursos online, aulas e todo o apoio possível. É uma parceria inédita no Brasil e no mundo que ajuda a alavancar a vida dessas pessoas que estão sem nada”, afirmou.
Por fim, Luiza Brunet destacou a importância de uma iniciativa como a Indústria Acolhedora. A embaixadora, que já está envolvida na causa desde 2020, tem como foco ajudar mulheres e jovens imigrantes e reafirmou o quão fundamental é o acolhimento para pessoas que estão mudando de país. “É um pacto muito importante. Com ele, damos oportunidades para mulheres que querem empreender. Oferecemos cursos online, aulas e todo o apoio possível. É uma parceria inédita no Brasil e no mundo que ajuda a alavancar a vida dessas pessoas que estão sem nada”, afirmou.
Fiergs lança programa para integração de migrantes à indústria em parceria com OIM.
TÂNIA MEINERZ/JC