De Bagé
O prefeito de Bagé, Luiz Fernando Mainardi, acredita que a verticalização da economia pode sanar a dificuldade em gerar novas oportunidades locais na Região Sul do Estado. Representando seu município, que sediou no Palacete Pedro Osório, nesta quinta-feira (5), o primeiro evento da edição de 2025 do Mapa Econômico do RS, o chefe do Executivo avaliou as oportunidades e os desafios do desenvolvimento regional.
"Nós queremos não só investir na nossa região, o que é permanente, mas também pensar em como desenvolver ela, porque é, de fato, uma região problemática", explicou o prefeito. Como o principal problema local, destacou a dificuldade em evitar o êxodo populacional notável na porção Sul do Estado. Uma possível solução, segundo ele, está em uma maior industrialização dessa porção do território gaúcho.
"Nós precisamos produzir grãos, sim. Mas também precisamos transformar os grãos, assim como o arroz é transformado na nossa região, sendo processado e industrializado", avaliou.
A isso, Mainardi acrescentou dados: a agropecuária representa entre 10 e 11% do Produto Interno Bruto (PIB) local, percentual semelhante ao ocupado pela indústria. Assim, é possível perceber que a base da economia bageense é formada pelo setor de serviços, com destaque ao comércio. "Temos que pensar na atividade da indústria e ela tem que estar vinculada àquilo que se produz na região, na ideia de verticalização", explica.
"Para trabalhar diversificação, (a verticalização) é importante. Se pegarmos outros municípios, onde tem uma atividade mais intensa, vamos ver que ela foi totalmente verticalizada e se produz de produtos têxteis a máquinas. Onde se produz atividade primária, ali se transforma e ali se agrega valor", acrescenta.
Outra perspectiva a ser pensada, avalia o prefeito, é a das mudanças climáticas. A olivicultura, intensa na região, foi afetada no último ano por intensas chuvas, caindo em cerca de 70% o volume colhido em relação ao ano de 2023. Outras culturas agrícolas, por sua vez, passaram pelos empecilhos gerados pela estiagem.
Pensando em como solucionar – ou mitigar – esses problemas, a aposta de Mainardi é o investimento em pesquisas e parcerias bilaterais com o Uruguai, aproveitando a característica fronteiriça da região. Em diálogo com o país vizinho, por exemplo, foi garantido o abastecimento de água à comunidade bageense de Serrilhada, interceptada pela divisa internacional. Mas, garante ele, outras iniciativas podem ser pensadas a partir dessa interrelação.
No campo das oportunidades, uma aposta de Mainardi é o investimento em saúde. Em diálogo com os governos nos níveis estadual e federal, e com as universidades instaladas nas Regiões Fronteira Oeste e Campanha, as prefeituras locais têm buscado a implementação de um curso de Medicina.
Com a chegada deste novo curso, o prefeito espera que a região amplie seu desenvolvimento assim como ocorreu com a chegada de instituições de ensino para os municípios da Campanha e da Fronteira Oeste. "Temos cinco universidades e a Unipampa fez a diferença no momento em que se instalou em toda essa Metade Sul do Estado. Foi uma transformação em Bagé e nas outras cidades", complementou.
"Nós queremos não só investir na nossa região, o que é permanente, mas também pensar em como desenvolver ela, porque é, de fato, uma região problemática", explicou o prefeito. Como o principal problema local, destacou a dificuldade em evitar o êxodo populacional notável na porção Sul do Estado. Uma possível solução, segundo ele, está em uma maior industrialização dessa porção do território gaúcho.
"Nós precisamos produzir grãos, sim. Mas também precisamos transformar os grãos, assim como o arroz é transformado na nossa região, sendo processado e industrializado", avaliou.
A isso, Mainardi acrescentou dados: a agropecuária representa entre 10 e 11% do Produto Interno Bruto (PIB) local, percentual semelhante ao ocupado pela indústria. Assim, é possível perceber que a base da economia bageense é formada pelo setor de serviços, com destaque ao comércio. "Temos que pensar na atividade da indústria e ela tem que estar vinculada àquilo que se produz na região, na ideia de verticalização", explica.
"Para trabalhar diversificação, (a verticalização) é importante. Se pegarmos outros municípios, onde tem uma atividade mais intensa, vamos ver que ela foi totalmente verticalizada e se produz de produtos têxteis a máquinas. Onde se produz atividade primária, ali se transforma e ali se agrega valor", acrescenta.
Outra perspectiva a ser pensada, avalia o prefeito, é a das mudanças climáticas. A olivicultura, intensa na região, foi afetada no último ano por intensas chuvas, caindo em cerca de 70% o volume colhido em relação ao ano de 2023. Outras culturas agrícolas, por sua vez, passaram pelos empecilhos gerados pela estiagem.
Pensando em como solucionar – ou mitigar – esses problemas, a aposta de Mainardi é o investimento em pesquisas e parcerias bilaterais com o Uruguai, aproveitando a característica fronteiriça da região. Em diálogo com o país vizinho, por exemplo, foi garantido o abastecimento de água à comunidade bageense de Serrilhada, interceptada pela divisa internacional. Mas, garante ele, outras iniciativas podem ser pensadas a partir dessa interrelação.
No campo das oportunidades, uma aposta de Mainardi é o investimento em saúde. Em diálogo com os governos nos níveis estadual e federal, e com as universidades instaladas nas Regiões Fronteira Oeste e Campanha, as prefeituras locais têm buscado a implementação de um curso de Medicina.
Com a chegada deste novo curso, o prefeito espera que a região amplie seu desenvolvimento assim como ocorreu com a chegada de instituições de ensino para os municípios da Campanha e da Fronteira Oeste. "Temos cinco universidades e a Unipampa fez a diferença no momento em que se instalou em toda essa Metade Sul do Estado. Foi uma transformação em Bagé e nas outras cidades", complementou.