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Publicada em 03 de Junho de 2025 às 16:07

Planos de saúde têm lucro líquido de R$6,9 bilhões no primeiro trimestre de 2025

O resultado deste ano é o maior para o intervalo de janeiro a março na série histórica do painel, iniciada em 2018

O resultado deste ano é o maior para o intervalo de janeiro a março na série histórica do painel, iniciada em 2018

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Agências
As operadoras de planos de saúde médico-hospitalares tiveram lucro líquido de R$ 6,9 bilhões no Brasil no primeiro trimestre de 2025. É mais que o dobro de igual período de 2024, no qual foi arrecadado R$ 3,1 bilhões, segundo dados de painel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgados nesta terça-feira (3).
As operadoras de planos de saúde médico-hospitalares tiveram lucro líquido de R$ 6,9 bilhões no Brasil no primeiro trimestre de 2025. É mais que o dobro de igual período de 2024, no qual foi arrecadado R$ 3,1 bilhões, segundo dados de painel da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgados nesta terça-feira (3).
O resultado deste ano é o maior para o intervalo de janeiro a março na série histórica do painel, iniciada em 2018. A máxima anterior havia sido registrada no primeiro trimestre de 2019, quando o lucro chegou a R$ 3,9 bilhões.
Em nota, a ANS afirmou que o desempenho do segmento "consolida a recuperação do resultado operacional". Esse indicador teve saldo positivo de R$ 4,4 bilhões, o maior patamar da série.
O resultado operacional é a diferença entre as receitas e as despesas diretamente relacionadas às operações de assistência à saúde, excluindo ganhos financeiros.
"Os dados demonstram a consolidação da recuperação do resultado operacional das operadoras, especialmente das médico-hospitalares, que atingiram o maior patamar da série histórica", declarou o diretor de normas e Habilitação das Operadoras da ANS, Jorge Aquino.
"Esse desempenho reflete não apenas uma recomposição de receitas, mas também um movimento importante de equilíbrio nas despesas assistenciais. Nosso compromisso segue sendo o de fornecer informações cada vez mais qualificadas e acessíveis para toda a sociedade", completou.
Considerando as operadoras de planos de saúde e as empresas administradoras de benefícios em conjunto, o lucro líquido foi de R$ 7,1 bilhões no primeiro trimestre. Houve aumento de 114% em relação ao mesmo período do ano anterior, que R$ 3,3 bilhões). Também é o maior patamar da série iniciada em 2018.
As administradoras de benefícios não operam planos de saúde. São intermediárias entre as operadoras e os contratantes dos serviços.

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