De Bento Gonçalves
Formação com visão holística do que é novo, experiência do saber sobre o que foi o passado e criatividade intuitiva para, antecipadamente, identificar soluções para problemas futuros são características diretivas fundamentais para o momento atual de transformação na rotina diária das empresas. A exposição foi feita por Jesús Hernández, doutor em economia de empresas e CEO A04Media, na manhã desta terça-feira (20) no primeiro encontro do 6º Meeting Empresarial, que integra a programação da Fiema Brasil e segue até quinta-feira (22), no Parque de Eventos de Bento Gonçalves.
O especialista espanhol frisou que o momento é estranho e complicado diante da transformação digital, aceleração da robótica e da virtualidade. Frisou que são alertas para as empresas se adaptarem à nova era em curso, em que o diferencial de mercado estará na captura de dados e saber o que fazer com eles. Também mencionou que esta realidade terá como característica a internet das pessoas e não somente a internet das coisas.
Também deu exemplos de ações já em andamento, como a experiência da L'Óreal, que coloca como meta para 2030 ter em torno de 80% de seus produtos na forma digital. "A transformação atingirá processos, pessoas e a própria comunicação", reforçou. Destacou que cada vez mais quem ganha valor é o cliente que consome e não mais o produto.
O painel ainda teve as presenças de Paulo Herrmann, CEO do Sistema Fiergs; Aline Eggers Bagatini, diretora presidente da Fruki Bebidas; e Daniel Martin Ely, vice-presidente executivo da Randoncorp e COO da Rands. Herrmann fez referência à situação atual do Rio Grande do Sul, que tem perdido empresas e moradores para outros estados por falta de atratividade. Citou a produtividade gaúcha, com crescimento de apenas 2% em 20 anos, enquanto Santa Catarina e Paraná apresentaram desempenhos muito maiores. Relembrou ainda a perda de 700 mil moradores no mesmo período, enquanto Santa Catarina atraiu 1 milhão.
Reconheceu as dificuldades decorrentes nacionais da falta de mão de obra, da legislação trabalhista, da carga tributária e da burocracia estatal, dentre outros pontos. Mas entende que, apesar de todos os problemas atuais, o Brasil tem tudo para dar certo em função dos seus recursos naturais. Manifestou como fatores permanentes de sucesso a obstinação do empresário pela preservação do caixa e valorização das pessoas.
Aline Eggers Bagatini, representante da quarta geração da Fruki, recordou que seu pai, quando a convidou para ir trabalhar na empresa, destacou que seu objetivo era ter lucro, mas também assegurar qualidade do produto, valorizar a mão de obra, manter relacionamento com a comunidade e cuidar do meio ambiente. Atualmente, a empresa centenária tem duas plantas, sete marcas de produtos, 10 centros de distribuição, 25 mil clientes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e 1,2 mil empregados. O faturamento de 2023 chegou a R$ 843 milhões – em 2002 era de R$ 40 milhões. "O propósito central da empresa é o cliente", frisou.
Também deu exemplos de ações já em andamento, como a experiência da L'Óreal, que coloca como meta para 2030 ter em torno de 80% de seus produtos na forma digital. "A transformação atingirá processos, pessoas e a própria comunicação", reforçou. Destacou que cada vez mais quem ganha valor é o cliente que consome e não mais o produto.
O painel ainda teve as presenças de Paulo Herrmann, CEO do Sistema Fiergs; Aline Eggers Bagatini, diretora presidente da Fruki Bebidas; e Daniel Martin Ely, vice-presidente executivo da Randoncorp e COO da Rands. Herrmann fez referência à situação atual do Rio Grande do Sul, que tem perdido empresas e moradores para outros estados por falta de atratividade. Citou a produtividade gaúcha, com crescimento de apenas 2% em 20 anos, enquanto Santa Catarina e Paraná apresentaram desempenhos muito maiores. Relembrou ainda a perda de 700 mil moradores no mesmo período, enquanto Santa Catarina atraiu 1 milhão.
Reconheceu as dificuldades decorrentes nacionais da falta de mão de obra, da legislação trabalhista, da carga tributária e da burocracia estatal, dentre outros pontos. Mas entende que, apesar de todos os problemas atuais, o Brasil tem tudo para dar certo em função dos seus recursos naturais. Manifestou como fatores permanentes de sucesso a obstinação do empresário pela preservação do caixa e valorização das pessoas.
Aline Eggers Bagatini, representante da quarta geração da Fruki, recordou que seu pai, quando a convidou para ir trabalhar na empresa, destacou que seu objetivo era ter lucro, mas também assegurar qualidade do produto, valorizar a mão de obra, manter relacionamento com a comunidade e cuidar do meio ambiente. Atualmente, a empresa centenária tem duas plantas, sete marcas de produtos, 10 centros de distribuição, 25 mil clientes no Rio Grande do Sul e Santa Catarina e 1,2 mil empregados. O faturamento de 2023 chegou a R$ 843 milhões – em 2002 era de R$ 40 milhões. "O propósito central da empresa é o cliente", frisou.
Para alcançar os objetivos, a empresa estabeleceu canais de comunicação com o seu quadro funcional, com quem são compartilhados objetivos, metas, resultados, desafios, dificuldades e lucro, além de abrir a possibilidade para a manifestação de opiniões. "Falar e escutar cria um ambiente psicologicamente seguro e respeitoso", afirmou. Ainda destacou como fundamentos o desenvolvimento dos empregados por meio do aprendizado com oportunidades de crescimento e cuidado com a saúde, garantindo o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
Daniel Martin Ely recordou o início do processo de transformação da então Randon, em 2014, quando eram comemorados 65 anos de existência. Uma das principais decisões foi a diversificação de negócios na companhia, que se mostrou acertada com o crescimento nos últimos anos. Enfatizou o movimento em torno da Rands, que atua com serviços financeiros, que representa 6% da receita atual, com meta de chegar a 15% em três anos, juntamente com a vertical de tecnologias avançadas, que tem hoje participação de 2%. De acordo com o executivo, a vertical oferece 40 soluções de serviços digitais e financeiros.
Ely enfatiza que a mudança foi possível a partir de uma construção coletiva, o que exigiu adequação de comportamento das lideranças junto ao quadro de funcionários. "Estamos participando de um novo jogo, que demanda alianças e parcerias internas e externas. Não é tarefa fácil mudar uma cultura enraizada por décadas, mas necessária para o crescimento dos negócios", registrou.
O funcionamento da feira é das 9h às 20h. O acesso à exposição é gratuito e para acompanhar a programação de palestras é necessária a compra de ingresso. Mais informações e ingressos pelo link.
Daniel Martin Ely recordou o início do processo de transformação da então Randon, em 2014, quando eram comemorados 65 anos de existência. Uma das principais decisões foi a diversificação de negócios na companhia, que se mostrou acertada com o crescimento nos últimos anos. Enfatizou o movimento em torno da Rands, que atua com serviços financeiros, que representa 6% da receita atual, com meta de chegar a 15% em três anos, juntamente com a vertical de tecnologias avançadas, que tem hoje participação de 2%. De acordo com o executivo, a vertical oferece 40 soluções de serviços digitais e financeiros.
Ely enfatiza que a mudança foi possível a partir de uma construção coletiva, o que exigiu adequação de comportamento das lideranças junto ao quadro de funcionários. "Estamos participando de um novo jogo, que demanda alianças e parcerias internas e externas. Não é tarefa fácil mudar uma cultura enraizada por décadas, mas necessária para o crescimento dos negócios", registrou.
O funcionamento da feira é das 9h às 20h. O acesso à exposição é gratuito e para acompanhar a programação de palestras é necessária a compra de ingresso. Mais informações e ingressos pelo link.
- LEIA TAMBÉM: Com proposta de redução de tarifa, modelo de concessão do bloco 2 será apresentado ainda este mês
Programação de quarta (21)
8º Congresso Internacional de Tecnologia para o Meio Ambiente
13h: Mesa redonda sobre soluções inteligentes para o tratamento de resíduos sólidos: como tornar a indústria mais eficiente
14h30: Mesa redonda sobre planejamento urbano na construção de infraestruturas resilientes
16h: Apresentação oral dos trabalhos
17h: Mesa redonda sobre governança, políticas e pesquisas para a resiliência ambiental: principais atuações dos órgãos do Estado
13h: Mesa redonda sobre soluções inteligentes para o tratamento de resíduos sólidos: como tornar a indústria mais eficiente
14h30: Mesa redonda sobre planejamento urbano na construção de infraestruturas resilientes
16h: Apresentação oral dos trabalhos
17h: Mesa redonda sobre governança, políticas e pesquisas para a resiliência ambiental: principais atuações dos órgãos do Estado
Meeting Empresarial
9h às 12h
Suelen Joner, head de sustentabilidade e D&I do grupo Azzas 2154
Paula Bragagnolo, analista de pesquisa e desenvolvimento da Galvanotek
Viviane Cecilia Lunelli, presidente da Lunelli
Marijane Paese, administradora da Paese Comércio de Ferragens
8º Seminário Brasileiro de Gestão Ambiental na Agropecuária
13h30 às 16h30
Painéis sobre descarbonização no agronegócio e agropecuária sustentável, econômica e resiliente
1º Seminário de Biogás e Energia de Resíduos
9h às 12h
Painéis sobre geração e aproveitamento de biogás e biometano e tecnologias de recuperação energética de resíduo