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Publicada em 20 de Dezembro de 2024 às 12:06

Cautela externa impede Ibovespa de se empolgar após aprovação do pacote fiscal no Congresso

Às 11h13, o Ibovespa subia 0,02%, aos 121.208,19 pontos

Às 11h13, o Ibovespa subia 0,02%, aos 121.208,19 pontos

ARTE/JC
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Agência Estado
A aprovação do pacote fiscal no Congresso Nacional é insuficiente para empolgar o Ibovespa no pregão desta sexta-feira (20), dada a cautela externa no período da manhã. Desta forma, será difícil o principal indicador apagar a queda em torno de 3,00% registrada até o momento."Há um sentimento de aversão ao risco lá fora. Por ora, não vejo virada deste cenário", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Reseach. Segundo ele, a aprovação das medidas fiscais ontem a poucos dias do recesso parlamentar é boa nótica. "É positivo e ainda tem a votação do Orçamento, que deve avançar sem problemas. No entanto, o problema fiscal prevalece. O Congresso não tem estímulos para endurecer a medidas fiscais, e 2025 deve ser um ano desafiador", avalia Spiess.Na quinta-feira, o Ibovespa subiu 0,34%, fechando aos 121.187,91 pontos. Não se pode descartar volatilidade ao longo do dia, em meio ao vencimento de opções sobre ações hoje.A ligeira baixa do Ibovespa vai na contramão do alívio módico no dólar à vista, em meio a novos do Banco Central e após a aprovação do plano fiscal. Já os juros futuros avançam em meio à divulgação das condições dos leilões de compra e venda de títulos públicos e com o mercado insatisfeito com a desidratação das medidas do pacote fiscal já aprovadas pela Câmara e Senado.No exterior, os índices futuros de ações em Nova York caem diante do risco crescente de paralisação do governo americano, após a Câmara dos Estados Unidos rejeitar uma proposta de financiamento. As bolsas europeias também cedem ainda refletindo novas ameaças de tarifas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.Neste ambiente, o petróleo tem desvalorização em torno de 0,90%, pesando nas ações da Petrobras. ON perdia 0,45% e PN, de 0,03% por volta das 11 horas. Hoje a Petrobras fará o pagamento da segunda parcela dos proventos aprovados pelo conselho de administração da empresa.Na China, o banco central manteve os juros no nível atual. Por lá, o minério de ferro fechou em baixa de 0,77% em Dalian hoje. Vale cedia 0,35% e contaminava as demais ações do setor de metais, com exceção de CSN ON, que subia 0,43%.Aqui, as incertezas não foram dizimadas após o pacote de contenção de gastos enviado ter sido aprovado na noite de ontem pelo Congresso. Isso porque houve mudanças em 19 textos dos três projetos apresentados pelo Executivo para manter o arcabouço fiscal de pé. Agora só precisa de mais uma apreciação no Senado, o que deve acontecer hoje."Se levarmos em consideração as alterações realizadas pelos congressistas e as chances de materialização das medidas, o potencial impacto nas despesas ficaria em torno de R$ 40 bilhões para 2025 e 2026", calcula a LCA Consultores, lembrando em relatório que o governo estimava R$ 71 bilhões.O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, acredita que o montante tem chance se ser alcançado. Para ele, o processo legislativo foi como um "voto de confiança" do Congresso no plano do governo.Em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Durigan, classificou o andamento do pacote fiscal no Congresso como um "passo fundamental" para a evolução da seara fiscal no País, reconhecendo, por sua vez, que a discussão não se encerra.Às 11h13, o Ibovespa subia 0,02%, aos 121.208,19 pontos, perto da máxima de 121.270,58 pontos, quando avançou 0,07%. Na mínima atingiu 120.700,49 pontos (-0,40%).
A aprovação do pacote fiscal no Congresso Nacional é insuficiente para empolgar o Ibovespa no pregão desta sexta-feira (20), dada a cautela externa no período da manhã. Desta forma, será difícil o principal indicador apagar a queda em torno de 3,00% registrada até o momento.

"Há um sentimento de aversão ao risco lá fora. Por ora, não vejo virada deste cenário", diz Matheus Spiess, analista da Empiricus Reseach. Segundo ele, a aprovação das medidas fiscais ontem a poucos dias do recesso parlamentar é boa nótica. "É positivo e ainda tem a votação do Orçamento, que deve avançar sem problemas. No entanto, o problema fiscal prevalece. O Congresso não tem estímulos para endurecer a medidas fiscais, e 2025 deve ser um ano desafiador", avalia Spiess.

Na quinta-feira, o Ibovespa subiu 0,34%, fechando aos 121.187,91 pontos. Não se pode descartar volatilidade ao longo do dia, em meio ao vencimento de opções sobre ações hoje.

A ligeira baixa do Ibovespa vai na contramão do alívio módico no dólar à vista, em meio a novos do Banco Central e após a aprovação do plano fiscal. Já os juros futuros avançam em meio à divulgação das condições dos leilões de compra e venda de títulos públicos e com o mercado insatisfeito com a desidratação das medidas do pacote fiscal já aprovadas pela Câmara e Senado.

No exterior, os índices futuros de ações em Nova York caem diante do risco crescente de paralisação do governo americano, após a Câmara dos Estados Unidos rejeitar uma proposta de financiamento. As bolsas europeias também cedem ainda refletindo novas ameaças de tarifas pelo presidente eleito dos EUA, Donald Trump.

Neste ambiente, o petróleo tem desvalorização em torno de 0,90%, pesando nas ações da Petrobras. ON perdia 0,45% e PN, de 0,03% por volta das 11 horas. Hoje a Petrobras fará o pagamento da segunda parcela dos proventos aprovados pelo conselho de administração da empresa.

Na China, o banco central manteve os juros no nível atual. Por lá, o minério de ferro fechou em baixa de 0,77% em Dalian hoje. Vale cedia 0,35% e contaminava as demais ações do setor de metais, com exceção de CSN ON, que subia 0,43%.

Aqui, as incertezas não foram dizimadas após o pacote de contenção de gastos enviado ter sido aprovado na noite de ontem pelo Congresso. Isso porque houve mudanças em 19 textos dos três projetos apresentados pelo Executivo para manter o arcabouço fiscal de pé. Agora só precisa de mais uma apreciação no Senado, o que deve acontecer hoje.

"Se levarmos em consideração as alterações realizadas pelos congressistas e as chances de materialização das medidas, o potencial impacto nas despesas ficaria em torno de R$ 40 bilhões para 2025 e 2026", calcula a LCA Consultores, lembrando em relatório que o governo estimava R$ 71 bilhões.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, acredita que o montante tem chance se ser alcançado. Para ele, o processo legislativo foi como um "voto de confiança" do Congresso no plano do governo.

Em entrevista exclusiva ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), Durigan, classificou o andamento do pacote fiscal no Congresso como um "passo fundamental" para a evolução da seara fiscal no País, reconhecendo, por sua vez, que a discussão não se encerra.

Às 11h13, o Ibovespa subia 0,02%, aos 121.208,19 pontos, perto da máxima de 121.270,58 pontos, quando avançou 0,07%. Na mínima atingiu 120.700,49 pontos (-0,40%).

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