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Publicada em 22 de Novembro de 2024 às 11:05

Dragagem emergencial do Canal de Itapuã depende das condições climáticas

Graneleiro Mount Taranak foi um dos navios que encalhou entre a Lagoa dos Patos e o Guaíba

Graneleiro Mount Taranak foi um dos navios que encalhou entre a Lagoa dos Patos e o Guaíba

Reprodução/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
A dragagem emergencial do Canal de Itapuã, que liga o Guaíba à Lagoa dos Patos, deve ocorrer na madrugada de domingo para segunda-feira, dia 25 de novembro, mas depende das condições climáticas favoráveis para os trabalhos. Na última quinta-feira (21), a empresa pública Portos RS, que faz a gestão das hidrovias gaúchas, havia informado que só seria possível com a diminuição das rajadas de vento Leste.De acordo com Fernando Garcia, diretor da empresa de Navegação Turistinha Ltda, é necessário esperar as condições ideais para fazer a navegação. “É uma questão de segurança; dois rebocadores irão para o local, levando 800 metros de tubos”, disse. O vento forte, segundo o diretor, pode danificar esses tubos e demais equipamentos que podem colidir com as boias e outras embarcações.Catástrofe climática agravou as condições das hidrovias No Canal de Itapuã, recentemente três navios (Eva Shangai, Mount Taranaki e João Mallmann) encalharam devido ao assoreamento. A situação no local foi agravada após a catástrofe climática ocorrida em maio deste ano, com o grande volume das águas da chuva que carregaram para o canal de areia, pedras e muita vegetação.A Portos RS informa que os trabalhos para dragagem emergencial do Canal Itapuã dependem só das condições climáticas para começar. “O contrato foi devidamente assinado, as licenças ambientais necessárias estão aprovadas e a draga já está abastecida e posicionada em Porto Alegre”.Em cobertura jornalística recente realizada pelo Jornal do Comércio, o diretor de Relações Institucionais da Portos RS, Sandro Boka Oliveira, disse que a estimativa inicial do aporte de recursos nessa obra é de aproximadamente R$ 10 milhões, podendo oscilar, para cima ou para baixo, dependendo do volume de sedimentos que terão que ser retirados.Naquela oportunidade o diretor também havia detalhado que, como o trabalho será feito de maneira emergencial, serão utilizados recursos próprios da Portos RS, que não fazem parte dos R$ 731 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Esse último montante também será empregado em dragagens.
A dragagem emergencial do Canal de Itapuã, que liga o Guaíba à Lagoa dos Patos, deve ocorrer na madrugada de domingo para segunda-feira, dia 25 de novembro, mas depende das condições climáticas favoráveis para os trabalhos. Na última quinta-feira (21), a empresa pública Portos RS, que faz a gestão das hidrovias gaúchas, havia informado que só seria possível com a diminuição das rajadas de vento Leste.

De acordo com Fernando Garcia, diretor da empresa de Navegação Turistinha Ltda, é necessário esperar as condições ideais para fazer a navegação. “É uma questão de segurança; dois rebocadores irão para o local, levando 800 metros de tubos”, disse. O vento forte, segundo o diretor, pode danificar esses tubos e demais equipamentos que podem colidir com as boias e outras embarcações.

Catástrofe climática agravou as condições das hidrovias 

No Canal de Itapuã, recentemente três navios (Eva Shangai, Mount Taranaki e João Mallmann) encalharam devido ao assoreamento. A situação no local foi agravada após a catástrofe climática ocorrida em maio deste ano, com o grande volume das águas da chuva que carregaram para o canal de areia, pedras e muita vegetação.

A Portos RS informa que os trabalhos para dragagem emergencial do Canal Itapuã dependem só das condições climáticas para começar. “O contrato foi devidamente assinado, as licenças ambientais necessárias estão aprovadas e a draga já está abastecida e posicionada em Porto Alegre”.

Em cobertura jornalística recente realizada pelo Jornal do Comércio, o diretor de Relações Institucionais da Portos RS, Sandro Boka Oliveira, disse que a estimativa inicial do aporte de recursos nessa obra é de aproximadamente R$ 10 milhões, podendo oscilar, para cima ou para baixo, dependendo do volume de sedimentos que terão que ser retirados.

Naquela oportunidade o diretor também havia detalhado que, como o trabalho será feito de maneira emergencial, serão utilizados recursos próprios da Portos RS, que não fazem parte dos R$ 731 milhões do Fundo do Plano Rio Grande (Funrigs). Esse último montante também será empregado em dragagens.

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