O mercado imobiliário brasileiro continua com aquecimento significativo, impulsionado principalmente pelo aumento da demanda por empreendimentos de luxo e alto padrão. O estudo "Mercado imobiliário nacional — 1º semestre 2024", da consultoria Brain, revela que o número de apartamentos e salas com valor estimado em R$ 1,5 milhão cresceu 10,6% no primeiro semestre de 2024 na comparação com 2023, ou seja, 5,7 mil unidades comercializadas. Especialistas observam que há uma crescente demanda por residências que oferecem não apenas luxo, mas também um estilo de vida sofisticado e exclusivo, e Porto Alegre está entre as principais capitais.
- LEIA MAIS: Ruas na Bela Vista, Moinhos Vento e Petrópolis estão entre as que mais valorizaram em 2024
As três cidades com maior preço médio dos imóveis de luxo, acima de R$ 1,5 milhão, são Vitória (ES), João Pessoa (PB) e São Luís (MA). Já entre as propriedades superluxuosas, São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) lideram a lista, com valores acima de R$ 5,5 milhões.
Na Região Sul, entre as construtoras com foco em imóveis de luxo e superluxo, a Cyrela Goldsztein, festeja os resultados mais recentes. Há cerca de 2 meses foi lançado um prédio com apartamentos entre 430 metros quadrados e 780 metros quadrados, com valores entre R$ 12 milhões e R$ 23 milhões. Desde o dia do lançamento, já foram assinados contratos de venda de 11 unidades. Para o CEO da Cyrela, Rodrigo Putinato, a empresa vem percebendo o aumento da procura. “Vemos que a busca por imóveis de R$ 3 milhões, R$ 4 milhões, está em uma performance excepcional”, revela.
A procura por imóveis de luxo teria algumas possíveis causas, segundo o CEO, como a reacomodação do mercado, quando proprietários sempre tendem a trocar o imóvel por outro de maior espaço e qualidade. “Há também o temor pela economia e pelas enchentes, o que acaba mexendo com o mercado”, observou Pitinato.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) identifica esse crescimento mensalmente na pesquisa de mercado que faz em parceria com a consultoria Alphaplan. Bairros como Bela Vista, Petrópolis e Moinhos de Ventos estão entre os bairros mais procurados pelas construtoras. “Porto Alegre está com uma performance muito boa para este perfil. E as possibilidades de financiamento possibilitam que a classe média melhore de padrão”, observou o presidente da entidade, Cláudio Teitelbaum.
Na Região Sul, entre as construtoras com foco em imóveis de luxo e superluxo, a Cyrela Goldsztein, festeja os resultados mais recentes. Há cerca de 2 meses foi lançado um prédio com apartamentos entre 430 metros quadrados e 780 metros quadrados, com valores entre R$ 12 milhões e R$ 23 milhões. Desde o dia do lançamento, já foram assinados contratos de venda de 11 unidades. Para o CEO da Cyrela, Rodrigo Putinato, a empresa vem percebendo o aumento da procura. “Vemos que a busca por imóveis de R$ 3 milhões, R$ 4 milhões, está em uma performance excepcional”, revela.
A procura por imóveis de luxo teria algumas possíveis causas, segundo o CEO, como a reacomodação do mercado, quando proprietários sempre tendem a trocar o imóvel por outro de maior espaço e qualidade. “Há também o temor pela economia e pelas enchentes, o que acaba mexendo com o mercado”, observou Pitinato.
O Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) identifica esse crescimento mensalmente na pesquisa de mercado que faz em parceria com a consultoria Alphaplan. Bairros como Bela Vista, Petrópolis e Moinhos de Ventos estão entre os bairros mais procurados pelas construtoras. “Porto Alegre está com uma performance muito boa para este perfil. E as possibilidades de financiamento possibilitam que a classe média melhore de padrão”, observou o presidente da entidade, Cláudio Teitelbaum.
“Nossa pesquisa faz mensalmente o panorama do mercado imobiliário. Imóveis acima de 130 metros quadrados, nestes últimos meses tiveram crescimento muito impulsionado pelas condições de up grade”, acrescentou.
Fundos imobiliários, aluguéis e leilões são puxados pelo mercdo
Com o mercado imobiliário em alta, outros setores além do residencial também são beneficiados, como os fundos imobiliários, o mercado de aluguéis e o setor de leilão de imóveis, visto que o número de oportunidades tende a crescer.
"Apesar de ser um mercado tradicional, o investimento em leilão de imóveis ainda carrega uma série de mitos que foram criados no passado, como a ideia de que é preciso ter muito dinheiro para começar ou de que é um mercado difícil de ingressar", comenta Pedro Gomide, sócio da Smart Leilões, escola digital especializada em leilões.
A Smart tem a cultura de arrematação em conjunto, o que permite diversificar e atingir mais oportunidades. No primeiro semestre, por exemplo, quatro alunos adquiriram uma casa em condomínio de luxo na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, avaliada em R$ 5 milhões. Ganharam com um lance de apenas 2,7 milhões e financiaram 95% desse valor. Ou seja, tiraram apenas R$ 135 mil do bolso, e ainda dividido por quatro", exemplificou.
Outro sócio da Smart, Rafael Lopes, revela como a movimentação do mercado pode ser uma forma de investimentos. “Nossos imóveis são de alto padrão, com 700 metros quadrados para mais e são vendidos rapidamente”, conta, ao citar que a empresa adquiriu uma casa em Eldorado do Sul, no RS, e vendeu em cinco meses por R$ 4,3 milhões. De acordo com o empresário, o cliente com este perfil “tem maior elasticidade”, isto é, não têm preocupação como, por exemplo, desequilíbrios na economia.