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Publicada em 31 de Outubro de 2024 às 15:21

CMPC Brasil e Banco Santander apresentam estratégias em governança na gestão sustentável

"Café da manhã Diálogos Sustentáveis", do Instituto Latino Americano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Ilades)

EVANDRO OLIVEIRA/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
A CMPC Brasil e o Banco Santander apresentaram as suas visões e as ações em governança na gestão sustentável e o impacto positivo para os negócios e para a sociedade, nesta quinta-feira (31), durante o “Café da manhã Diálogos Sustentáveis”, na Associação Leopoldina Juvenil. O encontro, promovido pelo Instituto Latino Americano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Ilades), teve como convidados a head de finanças sustentáveis do Banco Santander, Esther Unzueta Dominguez, e o diretor-geral da CMPC Brasil, fábrica de celulose, Antonio Lacerda.A executiva do Santander disse que o ponto inicial é compreender as necessidades das empresas e, até mesmo do poder público, para transformá-las em soluções. Esther disse que estas necessidades não são claras muitas vezes. Há também empresas que apresentam necessidades mais complexas.De acordo com Esther, a instituição financeira percebeu esta necessidade do mercado era crescente e levando a criação de equipes especializadas para atender a tais demandas. Ela também disse que novos desafios surgem para os riscos (como os de ordem climática). Neste cenário, surgem também novos produtos que são pensados para os clientes. “Estamos sempre trabalhando com o objetivo de criar a solução certa para as empresas. Há empresas que já têm tudo, mas elas precisam de algum direcionamento, de algum atendimento pontual em algum momento, como por exemplo, na gestão de riscos de adaptação à mudança climática”, acrescentou.Grupo chileno está em 12 países e conta com 54 plantas industriaisO diretor-geral da CMPC Brasil, fábrica de celulose, Antonio Lacerda, inicialmente, destacou que o grupo chileno está presente em 12 países e conta com 54 plantas industriais, três escritórios e 25 mil colaboradores próprios. No Rio Grande do Sul, a CMPC fez um dos maiores investimentos privados no Estado, de R$ 24 bilhões, para instalar uma nova planta industrial de produção de celulose em Barra do Ribeiro, município com 12 mil habitantes.Lacerda explicou que a expansão da empresa está diretamente ligada ao cuidado das pessoas e do meio ambiente. Segundo ele, existe um compromisso com o desenvolvimento sustentável e que dê lugar ao progresso.Segundo o presidente da CMPC, os investimentos nos negócios têm que impactar positivamente na vida de todos. “Em Rio Grande, nós vamos investir R$ 800 milhões no novo terminal, gerando 1.400 empregos; em Pelotas, nós já utilizamos quase que a totalidade do porto. Nós faremos uma alça de acesso – uma acesso pelo lado Sul de Pelotas, direto até o terminal portuário, para o trânsito dos quase 200 caminhões carregados com madeira passem (pelo local) por dia”, informa. Ele também destacou outra iniciativa da empresa, com impacto positivo, que é a construção de uma ligação direta da BR-116 até a Fazenda Barba Negra, em Barra do Ribeiro. Um dos pilares do projeto da CMPC no Rio Grande do Sul é a sustentabilidade. A planta de celulose que será instalada na cidade de Barra do Ribeiro terá como meta a geração de "zero resíduos". A matéria-prima para a fabricação de celulose que será utilizada pelo empreendimento será proveniente de florestas com certificação de produção renovável e sustentável.A CMPC precisará de 180 mil hectares para a sua nova unidade, que terá capacidade para produzir até 2,5 milhões de toneladas ao ano de celulose. A companhia já dispõe de 100 mil hectares e mais 80 mil hectares serão agregados nos próximos três anos. Essa área de plantio de eucaliptos será obtida por meio de produtores rurais parceiros do grupo com terras localizadas, especialmente, na Metade Sul gaúcha.
A CMPC Brasil e o Banco Santander apresentaram as suas visões e as ações em governança na gestão sustentável e o impacto positivo para os negócios e para a sociedade, nesta quinta-feira (31), durante o “Café da manhã Diálogos Sustentáveis”, na Associação Leopoldina Juvenil.

O encontro, promovido pelo Instituto Latino Americano de Desenvolvimento Econômico Sustentável (Ilades), teve como convidados a head de finanças sustentáveis do Banco Santander, Esther Unzueta Dominguez, e o diretor-geral da CMPC Brasil, fábrica de celulose, Antonio Lacerda.

A executiva do Santander disse que o ponto inicial é compreender as necessidades das empresas e, até mesmo do poder público, para transformá-las em soluções. Esther disse que estas necessidades não são claras muitas vezes. Há também empresas que apresentam necessidades mais complexas.

De acordo com Esther, a instituição financeira percebeu esta necessidade do mercado era crescente e levando a criação de equipes especializadas para atender a tais demandas. Ela também disse que novos desafios surgem para os riscos (como os de ordem climática). Neste cenário, surgem também novos produtos que são pensados para os clientes.

“Estamos sempre trabalhando com o objetivo de criar a solução certa para as empresas. Há empresas que já têm tudo, mas elas precisam de algum direcionamento, de algum atendimento pontual em algum momento, como por exemplo, na gestão de riscos de adaptação à mudança climática”, acrescentou.

Grupo chileno está em 12 países e conta com 54 plantas industriais

O diretor-geral da CMPC Brasil, fábrica de celulose, Antonio Lacerda, inicialmente, destacou que o grupo chileno está presente em 12 países e conta com 54 plantas industriais, três escritórios e 25 mil colaboradores próprios. No Rio Grande do Sul, a CMPC fez um dos maiores investimentos privados no Estado, de R$ 24 bilhões, para instalar uma nova planta industrial de produção de celulose em Barra do Ribeiro, município com 12 mil habitantes.

Lacerda explicou que a expansão da empresa está diretamente ligada ao cuidado das pessoas e do meio ambiente. Segundo ele, existe um compromisso com o desenvolvimento sustentável e que dê lugar ao progresso.

Segundo o presidente da CMPC, os investimentos nos negócios têm que impactar positivamente na vida de todos. “Em Rio Grande, nós vamos investir R$ 800 milhões no novo terminal, gerando 1.400 empregos; em Pelotas, nós já utilizamos quase que a totalidade do porto. Nós faremos uma alça de acesso – uma acesso pelo lado Sul de Pelotas, direto até o terminal portuário, para o trânsito dos quase 200 caminhões carregados com madeira passem (pelo local) por dia”, informa.

Ele também destacou outra iniciativa da empresa, com impacto positivo, que é a construção de uma ligação direta da BR-116 até a Fazenda Barba Negra, em Barra do Ribeiro.

Um dos pilares do projeto da CMPC no Rio Grande do Sul é a sustentabilidade. A planta de celulose que será instalada na cidade de Barra do Ribeiro terá como meta a geração de "zero resíduos". A matéria-prima para a fabricação de celulose que será utilizada pelo empreendimento será proveniente de florestas com certificação de produção renovável e sustentável.

A CMPC precisará de 180 mil hectares para a sua nova unidade, que terá capacidade para produzir até 2,5 milhões de toneladas ao ano de celulose. A companhia já dispõe de 100 mil hectares e mais 80 mil hectares serão agregados nos próximos três anos. Essa área de plantio de eucaliptos será obtida por meio de produtores rurais parceiros do grupo com terras localizadas, especialmente, na Metade Sul gaúcha.
Outro ponto do desenvolvimento do eucalipto é a captura de gás carbônico (CO2), o que melhora a performance ambiental da iniciativa da nova fábrica. Ainda dentro do chamado Projeto Natureza, a ação prevê a criação do Parque Ecológico Barba Negra, em Barra do Ribeiro. O espaço ficará aberto para visitação e realização de roteiros turísticos. O objetivo é tornar este local uma referência em preservação, biodiversidade, estudos ambientais e promover o contato das pessoas com a flora e a fauna nativas de maior relevância para o Estado.

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