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Publicada em 26 de Setembro de 2024 às 17:57

Centenário da Mercur é destaque em reunião da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha

 Jorge Hoelzel Neto palestrou sobre a trajetória da empresa

Jorge Hoelzel Neto palestrou sobre a trajetória da empresa

TÂNIA MEINERZ/JC
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Osni Machado
Osni Machado Colunista
O centenário da Mercur, fabricante gaúcha com forte presença nos mercados de educação e saúde do País, foi o destaque da reunião-almoço realizada pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio Grande do Sul (AHKRS) nesta quinta-feira (26), no Hotel Hilton, em Porto Alegre. O convidado do encontro foi o presidente do conselho consultivo da empresa, Jorge Hoelzel Neto, que abordou em sua palestra o tema “Mercur: Inovação através da globalização”.
O centenário da Mercur, fabricante gaúcha com forte presença nos mercados de educação e saúde do País, foi o destaque da reunião-almoço realizada pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Rio Grande do Sul (AHKRS) nesta quinta-feira (26), no Hotel Hilton, em Porto Alegre. O convidado do encontro foi o presidente do conselho consultivo da empresa, Jorge Hoelzel Neto, que abordou em sua palestra o tema “Mercur: Inovação através da globalização”.
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Hoelzel Neto integra a terceira geração dentro da Mercur. O empresário explica que existe uma visão contínua na maneira de administrar a empresa. “Nós estamos realizando um trabalho há três anos com a família, eu faço parte da terceira geração, mas a quarta já está nos negócios e começando a assumir papéis cada vez mais relevantes. A ideia é que a Mercur permaneça na mão da família”, salienta o empresário, que é graduado em administração de empresas pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), com dois MBA’s pela Fundação Dom Cabral e cursos de gestão avançada pela Amana Key.
El atua como facilitador de direção e presidente do conselho consultivo na Mercur S.A., além de compor o grupo de acionistas da terceira geração.
A Mercur conta atualmente com duas plantas industriais, ambas localizadas no município de Santa Cruz do Sul, no interior do Rio Grande do Sul. “Nós temos dois tipos de negócios, uma direcionada a produtos para educação e outra para o segmento da saúde”, informa.
Para educação, a empresa produz aproximadamente 350 itens, com destaque especial para borracha escolar, que se mantém presente na memória de muitas gerações de gaúchos. Para saúde, a Mercur, fabrica em torno de 700 itens.
Segundo ele, há um estudo contínuo em busca de novos produtos para o mercado. “Nós estamos focando, um pouco na nossa estratégia, para os produtos que são ligados à área da saúde". 
 

Previsão de manter crescimento para 2025

Em relação aos negócios: “Nós faturamos em 2023, em torno de R$ 140 milhões e devemos faturar neste ano ao redor de R$ 170 milhões, talvez um pouco mais do que isto”, informou o empresário. Ele prevê que para 2025, o crescimento não deverá ser muito diferente, em um nível parecido.
A Mercur é responsável por aproximadamente 700 empregos diretos e indiretos.

Jorge Hoelzel Neto explicou que o ano de 2023 apresentou uma base alta para o mercado da saúde, porém, o segmento ligado à educação não conseguiu deslanchar depois da pandemia da Covid-19. “Vai começar a deslanchar a partir de agora”, prevê.

Em relação aos graves problemas climáticos no Rio Grande do Sul, ocorridos em maio deste ano, ele citou que a Mercur não foi afetada diretamente. Lembrou que alguns colaboradores foram impactados e, deste modo, a empresa deu e está dando apoio, bem como a comunidade próxima a Santa Cruz do Sul, no Vale do rio Pardo.

“A mudanças climáticas estão acontecendo, e a Mercur já vem realizando um trabalho voltado à sustentabilidade ambiental e social é fundamental para minimizar os impactos”, citou. Jorge Hoelzel Neto informou que a empresa vem trabalhando desde 2009, no ESG – Environmental, Social and Governance, ou seja, no conjunto de medidas que integram ações na área ambiental, social e governança para o desempenho da empresa em relação à sustentabilidade e à responsabilidade social. Dentre os projetos sociais, o empresário destacou o Projeto Pescar, que já chegou ao 12º ano, e já formou mais de 150 jovens, residentes na periferia. 
Na palestra, ele também falou da transformação cultural que a empresa vem passando nos últimos 15 anos. Ele destacou ainda o centenário da fundação e estabeleceu uma relação da empresa, que passa por uma evolução na medida em que o mundo também sofre transformações. Segundo ele, a empresa está se modificando dia a dia diante da globalização. “No mês de outubro serão realizadas pequenas mudanças aqui na empresa”, disse.

O empresário explicou que a Mercur tem uma estrutura forte e ela está montada para atender às necessidade do mercado nacional. Lembrou ainda que a companhia estabeleceu um compromisso de compra de materiais, insumos e matéria-prima, levando em consideração a distância com a fábrica. “Quanto mais próximo da planta industrial, mais pontos ganha-se em relação à redução da pegada de carbono”, citou.
Outro item, que chama a atenção em relação a Mercur, é da decisão da empresa em não fazer testes de produtos em organismos vivos, assim como não fazer negócios com segmentos econômicos que, de algum modo, possam ser nocivos à vida.
 

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