A presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), também chamado Banco do Brics, Dilma Roussef, assinou nesta terça-feira (4) juntamente com o vice-presidente do Brasil, Geraldo Alckmin, carta-compromisso que formaliza as operações financeiras de socorro ao Rio Grande do Sul. É prevista a destinação de US$ 1,115 bilhão, ou R$ 5,75 bilhões, na reconstrução do Rio Grande do Sul. O ato foi na embaixada do Brasil em Pequim.
Alckmin relatou que a tarefa inicial do governo federal, até o momento, foi relacionado a ações emergenciais, focadas em salvamento de vidas, "a próxima tarefa é reconstrução, e eu tenho convicção de que a reconstrução será maior que a destruição", completou.
Para isso, o montante aprovado, segundo Alckmin, terá como envolvidos o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Os principais tomadores, relata o vice-presidente, podem ser o próprio Governo Federal, o governo do RS, governos municipais e entidades de inciativas privadas.
Ainda, em nota em suas redes, a equipe de comunicação da presidente do banco explicou, que do total, US$ 795 milhões, sendo US$ 500 milhões do BNDES e US$ 295 milhões do BRDE, são de operações aprovadas em 14 de novembro de 2023 pelo Senado Federal, e em março de 2024, pela Comissão de Financiamentos Externos do Ministério do Planejamento, respectivamente.
Outros US$ 200 milhões serão investidos diretamente pelo NDB. Portanto, dependem de projetos a serem submetidos pelas autoridades do país a esse banco.