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Publicada em 27 de Março de 2024 às 16:01

Bier e Nunnenkamp disputam a presidência da Fiergs no dia 21 de maio

Bier e Nunnenkamp lideram chapas na eleição pela liderança da indústria gaúcha para a gestão 2024/2027

Bier e Nunnenkamp lideram chapas na eleição pela liderança da indústria gaúcha para a gestão 2024/2027

Montagem sobre fotos de Tânia Meinerz e Ana Terra Firmino/JC
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A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) irá escolher sua nova diretoria no próximo dia 21 de maio. Duas chapas irão concorrer à gestão 2024/2027 da entidade. A Chapa 1 é liderada pelo atual vice-presidente da Federação, Claudio Bier, e a Chapa 2 pelo vice-presidente do Centro das Indústrias, Thômaz Nunnenkamp.
A Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs) irá escolher sua nova diretoria no próximo dia 21 de maio. Duas chapas irão concorrer à gestão 2024/2027 da entidade. A Chapa 1 é liderada pelo atual vice-presidente da Federação, Claudio Bier, e a Chapa 2 pelo vice-presidente do Centro das Indústrias, Thômaz Nunnenkamp.
Além de atual vice-presidente da Fiergs, o empresário Cláudio Bier preside do Sindicato das Indústrias de Máquinas e Implementos Agrícolas no Rio Grande do Sul (Simers) no quarto mandato.
Bier aponta que a Fiergs precisa de força e união para defender o setor industrial do RS. “O momento requer a ampliação do protagonismo do setor industrial, a conquista de novos mercados para nossos produtos e mais obras de infraestrutura para minimizar gargalos e melhorar nossa competitividade. Reconhecemos que há muito a evoluir, a modernizar e a aprimorar na estrutura da entidade, mas essa travessia precisa ser feita de forma madura e serena, com responsabilidade e segurança. Queremos fazer uma gestão aberta, descentralizada e plural, do tamanho da Fiergs”, disse, em entrevista ao Jornal do Comércio.

Entre outras propostas, Bier pretende criar um conselho formado por empresários de renome e instituir o cargo de diretor executivo. O plano é formar um grupo de líderes empresariais que seja consultado pela entidade na tomada de grandes decisões e em momentos cruciais. Entre as metas também estão levar mais eficiência e técnica para a gestão da Fiergs, elevar o protagonismo dos vice-presidentes e das câmaras temáticas para fomentar o surgimento de novos líderes e novos canais de diálogo com as esferas de poder, além de aprimorar o Sistema S (Sesi e Senai) e fortalecer os sindicatos patronais para as negociações com as entidades laborais.
Thomaz Nunnenkamp é diretor executivo do Laboratório Saúde, empresa familiar de mais de 65 anos do segmento farmacêutico, responsável pela fabricação de uma série de medicamentos.
O engenheiro químico propõe a modernização da federação, com base em três pilares gestão, governança e transparência. "A entidade não está mal, mas observamos que é preciso trazer novas lideranças, fazer a transição geracional da entidade. Para isso, precisamos de diretores experientes aliados a uma nominata jovem, com um novo mindset", diz o empresário, que pretende, caso eleito, tornar o modelo de gestão da federação mais descentralizado. "Os poderes ainda estão extremamente centralizados na figura do presidente e isso não é culpa dos atuais gestores. É uma cultura de décadas. Precisamos avançar para um sistema mais moderno, porque, será cada vez mais difícil o industrial dedicar-se full time a uma entidade", explica.

A chapa de Nunnenkamp defende uma participação mais ativa de sindicatos, diretoria e vice-presidentes nas decisões tomadas pela entidade. Ele também vê necessidade de implementar mecanismos que garantam mais transparência em todos as áreas da federação. "É preciso estruturar uma governança, inclusive, de como se dará o posicionamento da casa. Se o diretor falando será suficiente, se será necessária uma votação ou se teremos uma decisão secreta, porque, muitas vezes, em situações de conflito, nem todos se sentem à vontade de expressar o que pensa", exemplifica.

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