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Desenvolvimento

- Publicada em 24 de Agosto de 2023 às 18:10

Fundopem deve fechar 2023 possibilitando mais de R$ 2 bilhões em investimentos no Rio Grande do Sul

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Polo também destacou oportunidades aos distritos industriais

Secretário de Desenvolvimento Econômico, Polo também destacou oportunidades aos distritos industriais


TÂNIA MEINERZ/JC
Já ultrapassada a metade do ano, a perspectiva é que o Fundo Operação Empresa (Fundopem/RS), mecanismo de incentivo fiscal que possibilita abatimento de ICMS para novas atividades ou expansão de companhias no Estado, viabilize empreendimentos que somarão mais de R$ 2 bilhões em aportes em 2023. De janeiro a julho deste ano, o programa já acumula um investimento de mais de R$ 1,8 bilhão, com 75 iniciativas aprovadas e a geração de 1.907 empregos diretos. Em 2022, o aporte total viabilizado pela ferramenta foi de R$ 1,74 bilhão.
Já ultrapassada a metade do ano, a perspectiva é que o Fundo Operação Empresa (Fundopem/RS), mecanismo de incentivo fiscal que possibilita abatimento de ICMS para novas atividades ou expansão de companhias no Estado, viabilize empreendimentos que somarão mais de R$ 2 bilhões em aportes em 2023. De janeiro a julho deste ano, o programa já acumula um investimento de mais de R$ 1,8 bilhão, com 75 iniciativas aprovadas e a geração de 1.907 empregos diretos. Em 2022, o aporte total viabilizado pela ferramenta foi de R$ 1,74 bilhão.
“Acredito que iremos atingir (em 2023) por volta de 130 projetos no Fundopem”, calcula o diretor da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Gustavo Rech. Por sua vez, o secretário da pasta, Ernani Polo, enfatiza que o governo gaúcho está empenhado em fomentar uma agenda de desenvolvimento e dentro desse pensamento estão sendo priorizados o Fundopem e a promoção dos distritos industriais.
Os oito distritos industriais do governo gaúcho (Rio Grande, Guaíba, Cachoeira do Sul, Bagé, Cachoeirinha, Gravataí, Montenegro e Alvorada/Viamão) somam uma área de cerca de 5,18 mil hectares. Desse total, 987,6 hectares (o que equivale a cerca de 26 parques da Redenção, em Porto Alegre) ainda estão disponíveis para serem ocupados. Em março do ano passado, eram aproximadamente 2,3 mil hectares livres.
O distrito de Rio Grande, o maior deles com cerca de 2,5 mil hectares, ainda tem 515 hectares desimpedidos, Montenegro tem 154 hectares liberados, em Alvorada/Viamão são 23,8 hectares ociosos, Guaíba tem 122 hectares desocupados, Cachoeira do Sul conta com mais 112 hectares acessíveis e Bagé possui 61 hectares para serem aproveitados. Os distritos industriais de Cachoeirinha e Gravataí não possuem lotes disponíveis. No caso do espaço em Cachoeira do Sul, que ainda possui toda a sua área apta para ocupação, Polo informa que o governo estadual está em tratativas com a prefeitura local para repassar para o município a gestão dessa estrutura.
O secretário ressalta que o governo estadual faz contatos promovendo as oportunidades apresentadas pelos distritos com empresas gaúchas, de fora do Rio Grande do Sul e até internacionais. “Estamos colocando à disposição essa infraestrutura que o Estado possui”, frisa. Ele acrescenta que o Programa Estadual de Desenvolvimento Industrial (Proedi) gera uma condição atrativa para a aquisição dos terrenos nesses lugares. Essa ferramenta permite que o empreendedor possa comprar uma área com até 90% de desconto no valor de mercado, dependendo do tipo de projeto que será realizado.
O mais novo empreendimento a ser inaugurado em um dos distritos industriais, neste mês de agosto, foi a fábrica de cimento e argamassa da empresa Hipermix. O complexo escolheu a estrutura localizada em Montenegro para sediar a terceira unidade do grupo no País, que recebeu incentivo do governo do Estado por meio do Proedi.
A planta representou R$ 100 milhões em investimentos para produção de 100 mil toneladas ao ano. Além disso, a expansão da planta já está prevista para que seja possível dobrar a produção nos próximos dois anos. Nesta primeira etapa do projeto, serão gerados cerca de 200 empregos diretos. A fábrica está em uma área de 78 mil metros quadrados adquirida do Estado. A localização é considerada estratégica pela facilidade de distribuição do produto para mercados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, e de outros países, como Argentina, Paraguai e Uruguai.
Polo acrescenta que estão sendo ouvidas as contribuições do meio empresarial para apontar o que o Estado pode fazer para facilitar a concretização dos empreendimentos. Entre as eventuais questões que podem ser aprimoradas, cita o secretário, estão temas nas áreas tributária e ambiental.