Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Energia

- Publicada em 11 de Agosto de 2023 às 18:26

IFRS termina instalação de usinas solares em 16 campi gaúchos no próximo ano

Perspectiva é de uma economia de cerca de R$ 1 milhão ao ano com a conta de luz

Perspectiva é de uma economia de cerca de R$ 1 milhão ao ano com a conta de luz


Divulgação IFRS/JC
Dos 17 campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) no Estado, 16 contarão com a geração de energia solar fotovoltaica. O investimento na instalação das usinas, que deverá ser totalmente finalizada em meados de 2024, irá superar o patamar de R$ 7 milhões (recursos provenientes do governo federal).
Dos 17 campi do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) no Estado, 16 contarão com a geração de energia solar fotovoltaica. O investimento na instalação das usinas, que deverá ser totalmente finalizada em meados de 2024, irá superar o patamar de R$ 7 milhões (recursos provenientes do governo federal).
A implantação dessas estruturas nas unidades da entidade de ensino público está sendo feita por etapas e foi iniciada em 2019. O reitor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul, Júlio Xandro Heck, lembra que as contas de energia do IFRS estavam começando a representar um valor muito significativo no orçamento da entidade. “E a gente teve que reagir a isso e uma primeira reação foi pensar em propor outras fontes de energia”, afirma o dirigente.
A conta de luz do Instituto implica um custo de cerca de R$ 5 milhões ao ano. A estimativa é que a operação das usinas gere uma economia anual para o IFRS na ordem de R$ 1 milhão, o que fará com que o retorno do investimento no projeto ocorra em cerca de sete anos. Heck destaca ainda a questão da sustentabilidade e responsabilidade ambiental através da iniciativa. Com o investimento, ele informa que o IFRS atenderá a cerca de 65% do seu consumo de energia.
O reitor adianta que é possível expandir ainda mais a geração solar e alcançar algo próximo à autossuficiência quanto à demanda de energia elétrica. Com todas as unidades em funcionamento, serão 1,8 mil kWp de capacidade instalada em usinas distribuídas pelos municípios de Porto Alegre (em duas unidades), Erechim, Ibirubá, Sertão, Caxias do Sul, Farroupilha, Bento Gonçalves, Veranópolis, Feliz, Alvorada, Rolante, Canoas, Vacaria, Rio Grande e Osório. O professor, engenheiro eletricista e integrante do Grupo de Trabalho de Eficiência Energética, Ivan Jorge Gabe, calcula que essa potência poderia atender a cerca de 3 mil residências, com um consumo de 100 kWh.
Ele reitera que, assim como os benefícios econômicos, com a redução das despesas do Instituto, a iniciativa está alinhada com a necessidade global de desencadear o movimento de transição energética, substituindo as fontes fósseis por renováveis para mitigar as mudanças climáticas. Gabe e Heck participaram nesta sexta-feira (11) do lançamento do Programa de Eficiência Energética do IFRS. Somada à geração de energia solar fotovoltaica, a medida contempla ações para reduzir o consumo de água e luz, aproveitamento da água da chuva, campanhas de conscientização de estudantes e servidores, entre outras.