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Economia

franchising

- Publicada em 05 de Maio de 2023 às 19:53

Feira da Franquia atrai interessados em montar um empreendimento próprio

Everaldo Martins visitou a Feira em busca de franquias para investir no ramo de alimentação

Everaldo Martins visitou a Feira em busca de franquias para investir no ramo de alimentação


ANA TERRA FIRMINO/JC
Cerca de 40 marcas, entre nomes consolidados no franchising e empresas que estão ingressando no segmento, participam entre esta sexta-feira (5) e domingo (7) da Feira da Franquia, realizada no Centro de Eventos do BarraShopping Sul em Porto Alegre. Nem a chuva que atingiu a Capital na tarde de sexta desmotivou os futuros franqueados, que percorreram os estandes em busca de informações sobre os modelos de negócio apresentados por cada rede.
Cerca de 40 marcas, entre nomes consolidados no franchising e empresas que estão ingressando no segmento, participam entre esta sexta-feira (5) e domingo (7) da Feira da Franquia, realizada no Centro de Eventos do BarraShopping Sul em Porto Alegre. Nem a chuva que atingiu a Capital na tarde de sexta desmotivou os futuros franqueados, que percorreram os estandes em busca de informações sobre os modelos de negócio apresentados por cada rede.

• LEIA TAMBÉM: Feira terá opções de investimentos a partir de R$ 10 mil

Foi o caso do empresário do ramo de refrigeração industrial Everaldo Martins, de Gravataí, que visitou o evento em busca de uma opção de franquia. “Estou procurando algo do setor de alimentação”, conta Martins, que tem a própria empresa há 23 anos e quer atuar nas duas frentes. O empresário diz que já vem prospectando algumas franquias há cerca de seis meses.
“A escolha do ramo de alimentação é porque todo mundo consome e seria uma coisa mais prática e rápida”, explica. Até o momento, a ideia é investir entre R$ 75 mil a R$ 100 mil em uma franquia de produtos congelados, operação com a qual Martins já tomou conhecimento sobre como funciona.
Também em busca de uma franquia para investir, Adilson Silva, que é autônomo, visitou a Feira para conhecer como funciona o mundo da franquia e quais as melhores opções de investimento e retorno. “Franquia já é uma marca consolidada, não precisa fazer muito esforço para conquistar clientes porque em si ela já se vende sozinha”, argumenta.
Além dos estandes com exposições sobre a marca, os visitantes puderam assistir nesta sexta-feira a palestras, com a programação seguindo até domingo. Entre os temas abordados estão como empreender no setor de franquias, ações locais que potencializem a marca, gestão estratégica e outros. Maurício Salkini, multi franqueado e diretor do Clube Empreendedor, falou na tarde desta sexta-feira sobre ESG para Franquias e no sábado participou do Papo de franqueado para franqueado.
Sobre o tema abordado na palestra desta sexta, ele diz que o ESG – Ecologia, Social e Governança - é uma pauta internacional que está forte no Brasil e chega ao franchising. No sábado, Salkini vai falar sobre as reponsabilidades de franqueador e franqueado. “Tem gente que fica chateado, esperando da franqueadora aquilo que ela não prometeu entregar, e tem franqueadora que não está entregando o que prometeu. Vamos fazer um resumo das responsabilidades de cada parte para que o franqueado tenha melhores resultados e esteja mais sereno no segmento”, afirma.
Com experiência de anos no franchising em grupos como Kopenhagen e Bob´s, Salkini cita algumas vantagens do setor como modelo de negócios. “Na crise o franchising costuma crescer percentuais maiores do que na situação normal porque são períodos em que a pessoa fica mais receosa de onde vai colocar o dinheiro. O franchising traz uma maior segurança”, avalia.
O horário para visitar a Feira da Franquia é das 14h até 20h. Mais informações no site www.feiradafranquia.com.br/presencial/porto-alegre.

Franchising é aposta de empresas tradicionais e mais jovens para expandir negócio

A Ballardin Malhas, malharia de Caxias do Sul com mais de 50 anos de história e na terceira geração, participa da Feira lançando sua franquia. A empresa oferece modelo de loja de rua e em shoppings. “Trazemos alguns diferenciais em relação a outras franquias do mercado porque temos a possibilidade de fornecer para o franqueado um estoque que é 100% consignado. O franqueado consegue ter uma loja em um shopping com um aporte inicial bastante reduzido porque boa parte do investimento de uma loja de moda é o estoque”, ressalta Ruan Dresch, diretor comercial da Ballardin.
Além disso, o franqueado poderá devolver para a franqueadora todos os produtos da malharia que não forem comercializados, reduzindo possíveis perdas. O investimento inicial em uma franquia da Ballardin Malhas fica em torno de R$ 260 mil.
Outra estreante no franchising é a QPudim, que possui uma loja matriz em Porto Alegre e está apresentando o novo modelo de negócio. O interesse das pessoas pelo produto deu a largada para a expansão da marca por meio das franquias. “O produto se vende sozinho. As pessoas vão na loja, que é no Passo D Areai, e pedem bastante. Vem gente de todo o Brasil porque é um pudim gourmet, diferente”, conta Nilson da Silva, gerente de expansão da empresa.
Também do ramo de alimentação, o Z Café participa da Feira da Franquia pela primeira vez. Com 23 anos de história, a cafeteria entrou para o franchising em 2018, mas a pandemia acabou retardando alguns processos. “Esse contato com o público vai ser bem interessante porque temos um aquecimento de mercado. Estamos chegando a 21 lojas e sentindo mês a mês pela procura que vem aumentando e com o fechamento de negócios que vem crescendo gradativamente”, projeta Carlo Zanetti, proprietário do Z Café.
Na área de educação, umas das oportunidades de investimento apresentadas na Feira da Franquia é a My Robot School, marca sul coreana que atua no Brasil com a proposta de ensinar crianças não alfabetizadas, a partir de 5 anos, até jovens adultos. Nos cursos são dadas desde as primeiras noções de visão espacial, elétrica e programação, até modalidades para crianças maiores e jovens, de forma a desenvolver o raciocínio lógico, a paciência e a criatividade.
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Machado, diretor nacional da My Robot School, cita alguns diferencias da marca. Foto: Ana Terra/JC
Conforme Edson Machado, diretor nacional da rede, o franqueado da My Robot School pode ter sede própria ou fazer uma parceria dentro de escolas, no chamado learning centers. Já foram comercializadas 60 unidades da rede, com 25 em operação. No Rio Grande do Sul, a My Robot School já soma seis franquias em Porto Alegre, Canoas e Passo Fundo.
“Desenvolvemos um sistema onde precisa ter um monitor dentro de sala de aula e nós treinamos ele com nossa metodologia. A mão de obra é relativamente fácil de conseguir, e isso é a preocupação de muita gente. Minimizamos isso tendo nosso próprio sistema dentro de sala de aula”, garante Machado.
Para os investidores interessados em um produto mais “descolado”, a rede Piticas, que vende roupas e outros produtos ligados ao mundo dos games, filmes, série, heróis e animes, é uma boa opção. Há 12 anos no mercado, a empresa de São Paulo já tem em torno de 400 unidades no País. “Em Porto Alegre estamos nos desenvolvendo com bastante procura de candidatos e abrindo lojas”, afirma Márcio Silva, consultor de expansão da Piticas.
Segundo Silva, abrir uma franquia das Piticas é um bom negócio também para empreendedores de cidades menores, uma vez que o investimento é inferior quando comparado a um grande centro e o payback acaba sendo inferior também. A rede opera com quiosques, lojas e megalojas. “Conseguimos fazer uma mesma loja de uma capital no interior com um investimento menor”, destaca o consultor.