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combustíveis

- Publicada em 01 de Julho de 2022 às 13:54

Preço da gasolina pode cair nesta semana com reajuste do ICMS no RS, prevê Sulpetro

Em entrevista ao JC, presidente do Sulpetro relata expectativa de redução nas bombas nos próximos dias

Em entrevista ao JC, presidente do Sulpetro relata expectativa de redução nas bombas nos próximos dias


MARCO QUINTANA/JC
Fernanda Soprana
A redução do ICMS na gasolina para 17%, anunciada nesta sexta-feira (1º) pelo governo do Rio Grande do Sul, pode afetar os preços nos postos gaúchos nos próximos dias. É o que projeta o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua — segundo o executivo, a população possivelmente perceberá os novos valores a partir desta semana.
A redução do ICMS na gasolina para 17%, anunciada nesta sexta-feira (1º) pelo governo do Rio Grande do Sul, pode afetar os preços nos postos gaúchos nos próximos dias. É o que projeta o presidente do Sindicato Intermunicipal do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Estado (Sulpetro), João Carlos Dal’Aqua — segundo o executivo, a população possivelmente perceberá os novos valores a partir desta semana.
"O reajuste poderá trazer uma redução de R$ 0,71, que vamos monitorar. Aliado à redução do PIS/Confins, que já está ocorrendo, teremos um alívio. Não é definitivo — é uma redução de base tributária, que pode ser alterada por outros custos", destaca Dal'Aqua, que corrobora a expectativa do governo estadual quanto aos valores.
Em entrevista ao Jornal do Comércio, Dal'Aqua diz que não há como projetar os preços das bombas, nem quando eles entrarão em efeito, especificamente. Ele afirma que o preço final e a velocidade dependem de todos os elos da cadeia dos combustíveis, na qual os postos são mais vulneráveis.
"O posto é o último e mais frágil elo da cadeia. Para nós, o preço alto é terrível. Quem se beneficia disso é o sistema financeiro. Os postos trabalham com margem variável em cima da própria necessidade", explica. "Não sabemos o valor que as distribuidoras vão repassar aos postos. Elas, que também vão comprar com uma redução, podem passar o preço integral ou não. Além disso, cada posto deve avaliar sua condição individual".
A diminuição nos custos tributários, para o presidente do Sulpetro, é uma medida emergencial e positiva que traz uma perspectiva relevante sobre o impacto dos impostos no mercado. "Acho que toda essa discussão é extremamente importante, porque entendemos a o efeito que têm os tributos sobre os produtos. O momento é muito crítico, de crise mundial, e os governos não estão inertes. Claro, precisamos ter cautela, pois teremos eleições e os novos governantes terão novas políticas. Quando se acertarem os orçamentos, especialmente dos estados, precisaremos ver o impacto", diz.
Quanto a redução do ICMS sobre o diesel, Dal'Aqua ressalta que o valor final não será afetado. "É importante deixar claro que o diesel não terá impacto nas condições atuais, segundo sinalização das próprias distribuidoras. A regra é que, se nas refinarias houver o preço de pauta inferior ao preço de venda do produto, o ICMS é baseado no preço de venda. Então, o impacto no diesel é praticamente zero", constata o dirigente sindical.
A redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina, energia e telecomunicações — de 25% para 17% — foi anunciada pelo governador Ranolfo Vieira Junior durante a manhã. Segundo ele, o corte representa uma queda de R$ 2,8 bilhões brutos na arrecadação do governo gaúcho.
 
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