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Patrícia Comunello

Patrícia Comunello

Publicada em 04 de Agosto de 2024 às 19:17

Irmãos comandam expansão de loja de insumos para confeitaria em Porto Alegre

Mariane e Leonardo Rehm, sócios e irmãos, comandam a operação desde a pandemia

Mariane e Leonardo Rehm, sócios e irmãos, comandam a operação desde a pandemia

THAYNÁ WEISSBACH/JC
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Patrícia Comunello
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A pandemia de Covid-19 já tinha colocado um desafio no colo dos irmãos Mariane e Leonardo Rehm, varejistas em Porto Alegre, e eles encararam. "A gente encerrava o negócio (familiar) ou acelerava. Resolvemos acelerar", recorda Mariane, em meio à estreia da terceira filial da Sul Doce e agora em nova região e mais perto da clientela.
A pandemia de Covid-19 já tinha colocado um desafio no colo dos irmãos Mariane e Leonardo Rehm, varejistas em Porto Alegre, e eles encararam. "A gente encerrava o negócio (familiar) ou acelerava. Resolvemos acelerar", recorda Mariane, em meio à estreia da terceira filial da Sul Doce e agora em nova região e mais perto da clientela.
Em junho passado, pós-cheias históricas, mais uma provocação bateu à porta da Sul Doce, atacado e varejo porto-alegrense para confeitaria comandado pelos irmãos. A dupla não teve dúvida: "Nossos clientes da Zona Norte e Região Metropolitana pediam há tempo uma loja mais próxima deles. Abrimos”, comemora a lojista.
Com bebê de colo, ela acompanhou de perto a abertura e arrancada da terceira unidade, desta vez na avenida Assis Brasil, 2453, no burburinho do polo comercial, ocupando três andares do prédio que, por muito tempo, foi o Shopping das Embalagens.
Mariane admite que a decisão sobre a nova filial ocorreu há dois meses. Foi a oportunidade que se abriu, em meio ao evento climático que arrasou muitos negócios. “Estávamos mais focados em melhorar a logística e o e-commerce, mas a nova loja foi uma resposta à cheia”, relaciona a lojista.

Unidade, terceira da Sul Doce, abriu na avenida Assis Brasil, com 12 mil itens no mix | THAYNÁ WEISSBACH/JC
Unidade, terceira da Sul Doce, abriu na avenida Assis Brasil, com 12 mil itens no mix THAYNÁ WEISSBACH/JC
Na nova unidade, aberta na terça-feira (30 de julho), o mix com 12 mil itens conseguiu ser distribuído nas categorias. Os equipamentos, que entraram na operação no ano passado, também tiveram melhor visualização, e o Instituto Sul Doce, que promove cursos práticos para profissionalizar quem decide entrar pelo mundo dos doces, está em um dos andares.
O primeiro curso - Desvendando os bolos -, será nesta terça-feira (6). Informações pelo www.institutosuldoce.com.br.
"Nos dois pontos da Zona Sul, os cursos não estão nas lojas. Aqui, conseguimos ter no mesmo local", valoriza uma das sucessoras do negócio, que começou como atacado baleiro, fundado pelo pai, Wilmar, e o tio Edemar, em 1980.
"A região (Norte) estava carente desse tipo de loja e tem muita facilidade, com ônibus ligando Viamão, Alvorada e Gravataí que passa aqui em frente”, cita Mariane.
Na nova filial, são quase 300 metros quadrados de área de venda. O potencial de demanda é significativo. A marca espera ter 45% do fluxo total de consumidores no ponto na Zona Norte. O investimento não foi divulgado.

Interior da loja Sul Doce, av Assis Brasil 2453. | THAYNÁ WEISSBACH/JC
Interior da loja Sul Doce, av Assis Brasil 2453. THAYNÁ WEISSBACH/JC
A expectativa com a expansão é elevar a comercialização em 30%. São 10 funcionários na operação. O número chega a 40 em toda a rede, o que inclui agora também um centro de distribuição na Zona Sul. “Vamos concentrar as mercadorias para distribuir para as lojas. Vai dar mais capilaridade”, explica ela.
"São muitos projetos em paralelo”, observa a varejista, animada com o novo tamanho do varejo. Nos “projetos”, está o marketplace, que estreia até o fim do ano. “Não queremos depender apenas das lojas físicas, mas os pontos ainda são o local de maior contato e relação com nossos clientes que atuam com produção artesanal”, aposta ela.
A família Rehm também já tem plano futuro e não é pequeno. “Queremos ser líderes no Rio Grande do Sul do setor até 2030”, conta Mariane. Depois de Porto Alegre, a marca deve começar a abrir pontos na RMPA e, na sequência, buscar outras regiões do Estado.

Instituto promove cursos rápidos e eventos para profissionalizar quem entra na confeitaria  | BIBIANA FERREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Instituto promove cursos rápidos e eventos para profissionalizar quem entra na confeitaria BIBIANA FERREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Os cursos no Instituto Sul Doce, montado em 2023 junto com feiras para promover a rede de fornecimento e produção artesanal, são de curta duração e focam a mão de obra estreante no segmento. Mariane lembra que o desafio é elevar a profissionalização.
“A cada dois anos uma confeiteira artesanal desiste”, cita ela, baseada em dados do Sebrae. “A grande demanda que temos é por cursos de como gerir o negócio. O mercado faz um filtro e fica quem tem qualificação e investe em insumos”, avisa a lojista.

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