Situado em uma das regiões de Porto Alegre que mais sofreram com as inundações, o DC Shopping, precursor em suas origens dos malls de descontos, encara um desafio, diz a direção. Ainda sem data para reabrir, o complexo, que ganhou maior fluxo e novas operações justamente após a pandemia (Instituto Caldera e Mercado Paralelo), teve todas as áreas afetadas.
Desde 2021, estrearam o Mercado Paralelo e nova galeteria, com lotação quase total de espaços. O movimento também foi multiplicado em dias de semana, nos horários de operação do Caldeira.
"Após as águas ultrapassarem a marca de 2 metros de altura, afetando todas as lojas comerciais do complexo, estamos concentrando nossos esforços na recuperação e na garantia da segurança de nossos espaços", diz, em nota, a direção do DC.
Uma das maiores influências do fluxo nos anos recentes é o
Caldeira, o hub de inovação que mais vinha crescendo no Rio Grande do Sul. O
Caldeira também foi fortemente atingido pelas cheias e também encara a reconstrução, segundo mostrou a
colunista Patricia Knebel, no Mercado Digital, no Jornal do Comércio.
Na retomada, antes de conseguir projetar a reabertura das unidades, o DC foca a limpeza das áreas comuns.
"Essencial para restaurar a normalidade", diz a direção, projetando avançar depois para as lojas comerciais e higienização completa dos locais afetados.
"Após avaliação estrutural, iniciaremos a reconstrução, até chegar liberar para uso", detalha o shopping, na nota.
"Compreendemos a importância de retornar à plena operação o mais rápido possível, contudo, devido à complexidade das ações necessárias, não é possível estipular uma data precisa", justifica a direção.