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Minuto Varejo

- Publicada em 07 de Agosto de 2023 às 00:25

Histórias do Comércio: Relojoaria Beretta completa 106 anos

Leonardo Beretta é da família fundadora e um dos diretores atuais; na loja no Centro de Caxias

Leonardo Beretta é da família fundadora e um dos diretores atuais; na loja no Centro de Caxias


/PATRÍCIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Caxias do Sul volta a figurar na série Histórias do Comércio do RS. Depois da Magnabosco, com 108 anos, agora é a vez da Beretta, reloajaria que completa 106 anos em 2023. A marca tem três pontos físicos na cidade, sendo dois nos shopping centers Bourbon San Pellegrino e Villagio Caxias.
>> A Beretta faz parte da série Histórias do Comércio do RS. A coluna Minuto Varejo já contou a trajetória de outras duas lojas que estão em Caxias do Sul: loja de vestuário Magnabosco (108 anso) e Óptica Martinato (111 anos).
O mais antigo é o da avenida Júlio de Castilhos, no Centro, onde uma espécie de galeria dos fundadores e gerações seguintes ajuda a contar a trajetória da loja centenária. A casa foi criada pelos imigrantes italianos Augusta e Anselmo Beretta.
Anselmo abriu a joalheria em 1917, morreu dez anos depois, e a viúva e os filhos Vanda, Júlio e Eni seguiram o negócio. O ponto está no endereço desde 1929.
"São mais de 100 anos sempre no ramo de jóias, relógios e ótica. É a quarta geração no negócio", descreve o diretor e bisneto do fundador Leonardp Beretta. Para uma marca estar há mais de um século no mercado, Beretta diz que, mais que um desafio, precisa estar sempre inovando e de olho no que o cliente busca.
"Hoje a concorrência é mais acirrada, não só no ponto físico, mas também no digital. O mais importante é manter a equipe motivada e oferecer o que tem de melhor", aposta ele. As três unidades somam 30 funcionários. Ter 106 anos pode ser uma vantagem em meio à pulverização de franquias e redes? Beretta avalia que a longevidade "é um diferencial para chamar mais a atenção do cliente", mas não é suficiente.
"A fidelidade do consumidor hoje é muito sutil", admite o diretor. Sobre o futuro, Beretta acredita que o relacionamento é o mais decisivo. "Precisa da atenção, e isso está no físico." 

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