A Vira Arte, marca da cidade de Farroupilha, é a única a levar roupas infantis para o RS Moda 2023, que acontece entre os dias 11 e 12 de julho em Porto Alegre. A empresa tem fabricação própria e é especializada em tricô infantil, com tamanhos de bebês ao juvenil.
O estande da marca é comandado por mãe e filho, Marta e Luiz Felipe Lorandi, que atualmente estão à frente da empresa. "Viemos aqui neste ano para trazer a parte da mão de obra local e participar desse fomento da criatividade e da moda gaúcha. Temos tantos talentos por aqui, estamos descobrindo tantas marcas novas", relata Luiz Felipe.
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A cidade de Farroupilha tem se destacado como um polo têxtil, que se "aquece" principalmente com a queda das temperaturas na Serra gaúcha. Luiz Felipe comenta que a marca enxerga a região como um polo de moda que atrai excursões de atacado tanto de outras partes do Estado, quanto de Santa Catarina e do Paraná.
Um dos diferenciais da Vira Arte são os detalhes bordados à mão, que vão de botões a pérolas. Por conta das peças pequenas, a marca investe em tempo de testes antes de levar os produtos para as lojas, para evitar que algum aviamento caia e possa trazer riscos para os pequenos clientes.

Produtos levam bordados feitos à mão, o que agrega valor à peça. Foto: Maria Welter/Especial/JC
"A gente está falando de crianças, então existe uma preocupação não só com a parte estética, mas com a segurança de quem veste", afirma Marta.
A marca também trabalha com fios de algodão e fios nobres, como o recém-lançado fio pluma, para trazer maior conforto e mobilidade para quem vestir as peças.
"Costumamos falar que todo mundo tem, ou a mãe da pessoa tem, uma peça que remete a um momento muito especial da época que a criança vivenciou, e isso está muito bem retratado nos acabamentos e bordados que a gente usa", comenta Luiz Felipe.
Pensando nisso, a linha de outono/inverno 2023 da marca se chama Raízes, para lembrar peças especiais para as famílias. A linha de batizado usa o bordado em ponto rococó e a linha aleluia, muito utilizados na década de 1950. "Nós tivemos muita dificuldade para encontrar, porque é um bordado antigo, mas nós quisemos trazer isso para para os dias atuais e para nossa coleção", diz Marta.


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