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Minuto Varejo

- Publicada em 19 de Janeiro de 2023 às 09:18

Três redes de supermercados fazem fusão no interior gaúcho

As três empresas passam a operar como grupo Nicolini, com 16 lojas em oito cidades

As três empresas passam a operar como grupo Nicolini, com 16 lojas em oito cidades


SUPERMERCADO NICOLINI/DIVULGAÇÃO/JC
Patrícia Comunello
Um novo negócio acaba de ser selado no Rio Grande do Sul no ramo de supermercados. Três famílias uniram as operações de mercados e atacarejo para formar o grupo que deve faturar mais de R$ 700 milhões em 2023, informam as direções que acabam de fazer a fusão.
Um novo negócio acaba de ser selado no Rio Grande do Sul no ramo de supermercados. Três famílias uniram as operações de mercados e atacarejo para formar o grupo que deve faturar mais de R$ 700 milhões em 2023, informam as direções que acabam de fazer a fusão.
Dois irmãos Nicolini, Osmar e Hilário, donos das bandeiras Nicolini, Atacadaço e Aviário Nicolini, e mais a família Frighetto, dona da marca Super Engenho, estão na nova composição. Com isso, passam do status de sociedade limitada para sociedade anônima, explica Selmo Nicolini, diretor jurídico do Nicolini. 
O novo grupo do segmento varejista com inserção nas regiões da Campanha, Fronteira Oeste e Sul projeta figurar entre os 10 maiores do Estado e os 100 maiores no País este ano. Os rankings da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas) e da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) são divulgados normalmente entre março e abril.
O último ranking da Agas, de 2022 com dados de 2021, mostra que a rede de Osmar Nicolini estava na 13ª posição, com receita de R$ 367,4 milhões. 
Com a união, a rede passa a ter 16 unidades em oito cidades: Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Pelotas, Quaraí, Rosário do Sul, Santana do Livramento e São Gabriel. Os três juntos somam 1,6 mil empregados.
As bandeiras vão ser mantidas na nova fase dos varejos, informa o diretor.
O Nicolini, fundada em 1979, tem 10 lojas (sete em Bagé - sendo seis mercados e um atacarejo, duas em Pelotas em uma em Dom Pedrito), o Aviário, aberto há mais de 50 anos, tem dois supermercados em Santana do Livramento e o Super Engenho, com mais de 25 anos, soma quatro unidades (Caçapava do Sul, Quaraí, Rosário do Sul e São Gabriel).  
Além disso, a nova operação passa a se chamar grupo Nicolini. 
"Foram meses de conversas, que acabaram resultando no acordo", comenta o diretor jurídico. O anúncio oficial foi na terça-feira (17). A intenção de fazer a união surgiu há pouco mais de um ano.
"A Affectum, consultoria que atende as três empresas, teve a ideia e propôs às empresas", comenta Nicolini.
O diretor jurídico detalha que as unidades do Aviário passam a operar na nova configuração a partir de 1º de fevereiro. Já o Super Engenho muda em 1º de maio.
"Elas passam a integrar a Osmar Nicolini Comércio e Distribuição agora como SA. As famílias passam a ser sócias, não é compra", esclarece o diretor.
O diretor adianta que há intenção de expandir o grupo. Uma das ampliações já estava em andamento. Uma das unidades do Aviário, em Santana do Livramento, onde está outra filial, está sendo duplicada de tamanho, com obras que devem ser concluídas entre abril e maio.
Antes de oficializar a fusão, as direções comunicaram as equipes em reuniões internas. "Todos os empregos serão mantidos e temos projeto de expansão, que começa com mais vagas na loja de Livramento", adianta Nicolini.
A fusão vai possibilitar novo posicionamento de mercado, maior poder de barganha com fornecedores e ganho logístico para o grupo.
Segundo Nicolini, o planejamento estratégico já definido prevê abertura de mais lojas até 2029. Detalhes sobre impacto do crescimento da rede no faturamento não foram revelados.  

Negócios mudam porte e cenário de redes

Em 2022, outra operação movimentou o setor e figurou entre as maiores do período recente.
A rede Asun, quinta do Estado em faturamento e com atuação mais forte em Porto Alegre e Litoral Norte, comprou quatro pontos do Carrefour (três Maxxi Atacado e um Nacional).
A transação ocorreu porque o Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) determinou a venda para evitar concentração de mercado, após a aquisição do grupo BIG (Nacional, BIG, Maxxi Atacado e Sam's Club) pela companhia de capital francês, a maior hoje no varejo brasileiro.
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