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Feira Sial

- Publicada em 25 de Outubro de 2022 às 11:44

Brasil soma US$ 2,4 bilhões e bate recorde em negócios na Sial Paris

Foram quase 130 empresas nos estandes do Brasil, entre elas grupos gaúchos como o Josapar

Foram quase 130 empresas nos estandes do Brasil, entre elas grupos gaúchos como o Josapar


PATRICIA COMUNELLO/ESPECIAL/JC
Patrícia Comunello
O Brasil bateu recorde de negócios na edição da Sial Paris deste ano, que foi de 15 a 19 de outubro em Paris. A Sial é a maior feira de alimentos e bebidas da Europa e uma das maiores do mundo principalmente pelo desfile de inovações e temas dos segmentos. 
O Brasil bateu recorde de negócios na edição da Sial Paris deste ano, que foi de 15 a 19 de outubro em Paris. A Sial é a maior feira de alimentos e bebidas da Europa e uma das maiores do mundo principalmente pelo desfile de inovações e temas dos segmentos. 
A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) divulgou na manhã desta terça-feira (25) que os negócios totalizaram US$ 2,4 bilhões. 
A cifra inclui US$ 327 milhões de vendas imediatas, já emitidas na feira, e US$ 2,07 bilhões em negociações que foram deflagradas na mostra, explicou a agência. A ApexBrasil considera, para formar o o valor global, a efetivação de contratos em até 12 meses após o evento.  
Até agora, a edição de 2018 havia gerado o maior saldo em negócios para empresas brasileiras que participam de forma presencial do evento, segundo a instituição. A coluna Minuto Varejo, do Jornal do Comércio, que fez a cobertura dos cinco dias acompanhando a comitiva liderada por Fiergs/Sebrae-RS, CNI e Sebrae nacional, chegou a noticiar, na largada da Sial, que o Brasil projetava US$ 500 milhões em vendas.  
"O resultado ainda pode aumentar, visto que 10 empresas participantes ainda não entregaram seus balanços", observa a ApexBrasil, em nota em seu site.
Os diversos espaços com a marca Brasil em meio aos oito pavilhões da Sial Paris reuniram 128 empresas de diferentes portes.
Entre as gaúchas presentes, a coluna mostrou que muitas delas abriram novos mercados e também ampliaram vendas a compradores que já são clientes.
Do grupo, 19 estavam no estande da parceria com a Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec) e 23 na área da parceria com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). A ABPA divulgou, na sexta-feira (21), que os negócios haviam somado US$ 830 milhões
Os dois segmentos ligados à proteína animal são os maiores representantes brasileiros na feira e integram o segundo maior trade do Brasil, atrás apenas das divisas do complexo soja.  
"Vivemos um momento de retomada do volume de negócios internacionais. É a primeira Sial presencial em quatro anos e existia uma expectativa enorme que foi atendida e superada", comentou, em nota, a gerente de Agronegócio da ApexBrasil, Paula Soares.
"Isso mostra a qualidade dos produtos brasileiros e a quantidade de oportunidades que temos para expandir nossas parcerias internacionais”, completa Paula. 
Boa parte dos negócios foi firmada nas rodadas agendadas com países. Segundo a agência, 86 empresas fizeram 6.334 reuniões, sendo que 4.109 forma com clientes inéditos.
No estande da Abiec, foram 2.303 reuniões, sendo 918 com novos contatos. Na área da ABPA, foram 3,5 mil contatos, 1,3 mil com novos potenciais clientes. 
Paula já havia comentado à coluna, ao analisar o desempenho da feira, que uma das marcas dos potenciais compradores na Sial de 2022 era a qualidade em relação ao real interesse em fazer compras.
A pandemia, com a política da Covid zero na China, a guerra Rússia e Ucrânia e custo elevado das passagens aéreas fizeram com que o fluxo de visitantes para negócios fosse mais restrito. Quem foi a Paris tinha a intenção de buscar bons fornecedores, resumiu a gerente de Agronegócio da ApexBrasil.
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