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Exportações

- Publicada em 21 de Outubro de 2022 às 17:06

Setores de aves e suínos projetam US$ 830 milhões com a Sial Paris

Missão brasileira na Sial 2022 encaminhou mais de US$ 830 milhões em negócios

Missão brasileira na Sial 2022 encaminhou mais de US$ 830 milhões em negócios


/DIVULGAÇÃO/JC
Claudio Medaglia
Os primeiros sinais do bom momento do agronegócio brasileiro frente ao mercado internacional após o encerramento da Sial Paris se traduzem em números alvissareiros. As 23 empresas que integraram a missão organizada pela Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e pela Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) na maior feira de alimentos do mundo já asseguraram US$ 182 milhões em negócios. Entre elas estão as gaúchas Alibem, Dália Alimentos e Vibra Agroindustrial.
Foram cinco dias de encontros de negócios, degustações, promoção da imagem setorial e prospecções de novos mercados para exportações. Encerrada nesta quarta-feira (19), a ação ainda alinhavou mais de US$ 830 milhões em operações para os próximos 12 meses, a partir das ações estratégicas respaldadas pelas marcas internacionais Brazilian Chicken, Brazilian Pork, Brazilian Egg, Brazilian Breeders e Brazilian Duck. De 15 a 19 de outubro, mais de 3,5 mil importadores e potenciais clientes visitaram o estande brasileiro no evento, e 1,3 mil deles serão novos contatos.
Fora do espaço da ABPA-ApexBrasil, outras empresas associadas marcaram presença com áreas próprias ou por meio de parcerias. Elas concretizam negócios prospectando novas oportunidades para a avicultura e a suinocultura do País.
É o caso da Cooperativa Central Aurora Alimentos, de Chapecó (SC). A empresa, que reúne mais de 100 mil famílias e mantém negócios em 80 países, levou uma comitiva de peso a Paris, conforme o diretor comercial de Mercado Externo, Dilvo Casagrande. A ideia era, além da prospecção de novos negócios, consolidar as relações com os clientes internacionais e entabular parcerias para projetos.
“Recebemos visitas de muitos importadores, encaminhamos diversas tratativas institucionais, de relações e desenvolvimento de projetos e alinhamento para a continuidade de negócios”, diz Casagrande.
A Aurora consideraimportante a consolidação do relacionamento com os clientes internacionais, ainda mais depois de um intervalo sem feiras, por conta da pandemia de Covid-19.
“Os negócios continuarão transcorrendo, de acordo com as negociações em cada mercado, dentro dos seus timings. As expectativas são de que o Brasil continuará sendo um fornecedor importante de alimentos para o mundo, e a Aurora, como exportadora de carnes de aves e suínos, estará presente nesse cenário internacional”, completa o dirigente.
A participação da avicultura e da suinocultura nacional na SIAL Paris não se resumiu aos negócios. Na área gastronômica, diversas receitas à base de carne de frango do Brasil foram servidos. O espaço, comandado pelo chef gaúcho Marcelo Bortolon, promoveu o serviço de pratos tradicionais da culinária brasileira original e adaptada. Ao mesmo tempo, materiais promocionais com informações sobre os associados e a cadeia produtiva foram distribuídos na ação, detalhando a qualidade dos produtos, dados da cadeia produtiva, status sanitário brasileiro e o perfil sustentável da produção.
A ação contou ainda com a participação do setor no SIAL Talks, espaço de debates em meio à feira. Sustentabilidade e o papel dos produtores de proteína animal foi o tema da apresentação feita pelo presidente da ABPA, Ricardo Santin, que destacou o desenvolvimento tecnológico e os fatores competitivos que fazem do Brasil um porto seguro para o fornecimento global de proteína animal.
“A ação na capital francesa superou as nossas expectativas. Promovemos ações em diversas linhas estratégicas e, como fruto disso, alcançamos resultados excepcionais em exportações para o País, além de ganhos de imagem e fortalecimento de laços com clientes que vão além da União Europeia, alcançando a Ásia, a África e o Oriente Médio. Os números financeiros confirmam o resultado da ação, fortalecendo o Brasil como porto seguro para o fornecimento de proteínas para o mundo”, destaca Santin.
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