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Publicada em 11 de Março de 2024 às 15:24

Índice ABCR sobe em fevereiro ante janeiro

Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 5,4%, fruto do aumento de 5,8% de veículos leves e 4,3% de pesados

Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 5,4%, fruto do aumento de 5,8% de veículos leves e 4,3% de pesados

TÂNIA MEINERZ/JC
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Agências
O fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas do Brasil em fevereiro cresceu 0,3% comparativamente a janeiro, considerando os dados dessazonalizados. É o que mostra o índice que mede o fluxo de veículos que passa pelas praças de pedágio das estradas que operam sob concessão associadas à Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O índice é calculado pela equipe de economistas da Tendências Consultoria Integrada.
O fluxo total de veículos pelas estradas pedagiadas do Brasil em fevereiro cresceu 0,3% comparativamente a janeiro, considerando os dados dessazonalizados. É o que mostra o índice que mede o fluxo de veículos que passa pelas praças de pedágio das estradas que operam sob concessão associadas à Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR). O índice é calculado pela equipe de economistas da Tendências Consultoria Integrada.
Na mesma base de comparação, o total de veículos leves que pagaram pedágios em fevereiro cresceu 0,9%, enquanto o fluxo de veículos de caminhões e ônibus aumentou 0,3%, também expurgados sazonais.
Comparado ao mesmo período de 2023, o índice total avançou 6,7%, determinado pelo crescimento de 5,7% de leves e, em maior magnitude, 10,2% de pesados.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 5,4%, fruto do aumento de 5,8% de veículos leves e 4,3% de pesados.
"O crescimento modesto de leves em fevereiro, após queda no mês passado, reforça a análise de acomodação do índice em patamares historicamente elevados nesse início de ano, uma vez que está apenas 0,9% abaixo de dezembro de 2023, quando atingiu o maior patamar da série histórica", pontuam os economistas da Tendências Consultoria responsáveis pelo cálculo do índice, Thiago Xavier e Davi Gonçalves.
De acordo com os dois economistas, do ponto de vista econômico, há forças atuando em diferentes direções sobre as decisões de viagens a passeio das famílias.
Por um lado, ressaltam, "há os benefícios da relativa melhora das condições financeiras, diante da redução dos juros bancários e aumento das concessões de crédito para pessoas físicas, além do aquecimento adicional das condições do mercado de trabalho. Por outro lado, há as influências negativas da pressão inflacionária de alimentos e uma atenuação das transferências de renda governamentais".
"Para pesados, semelhantemente a leves, o desempenho mostra manutenção do atual nível de aquecimento, com variação apenas 0,2% abaixo de novembro do ano passado, quando atingiu o máximo histórico", destacam Xavier e Gonçalves.
Para eles, vale especial atenção à dinâmica do indicador nos próximos meses para avaliar em que medida a menor produção agrícola projetada para 2024 afetará o desempenho desse índice. Por outro lado, os setores mais sensíveis ao ciclo econômico, como comércio e indústria, atuam no sentido positivo, beneficiados pela melhora das condições financeiras, com efeitos positivos sobre o consumo de bens duráveis pelas famílias.
No Rio de Janeiro, o fluxo total demonstrou alta de 0,3% comparado a janeiro, em termos dessazonalizados. O resultado decorreu do aumento de 0,5% de veículos leves, mais do que compensando a queda de 1,1% dos pesados. Na comparação com fevereiro de 2023, o índice total registrou aumento de 4,3%. O resultado foi determinado pela alta de 3,7% de leves e 7,7% de pesados, mantida a métrica de comparação interanual.
Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 4,1%, fruto do aumento de 4,1% de veículos leves e 4,0% de pesados.
Em São Paulo, o fluxo pedagiado total de veículos aumentou 0,9% em fevereiro em termos dessazonalizados. O segmento de leves apresentou incremento de 0,5%, enquanto pesados caiu 0,2%.
Em relação ao mesmo período de 2023, o índice total aumentou 7,5%. O fluxo pedagiado de veículos leves cresceu 6,2%, enquanto o fluxo de pesados aumentou 12,0%. Nos últimos 12 meses, o índice total acumula avanço de 5,8%, fruto do aumento de 6,1% de veículos leves e 4,7% de pesados.

Pedágios de rodovias federais poderão ser pagos por meio de Pix e outros meios semiautomáticos

Os pedágios de rodovias federais concedidos à iniciativa privada vão ter que disponibilizar o pagamento por Pix e outros meios semiautomáticos em até 90 dias, determinou o Ministério dos Transportes em publicação no Diário Oficial da União desta sexta-feira, dia 8.
A medida faz parte de uma política pública de incentivo à diversidade dos meios de pagamento nas praças de pedágio. O objetivo, de acordo com a portaria, é garantir eficiência e praticidade na cobrança das tarifas.
As concessionárias responsáveis pelas operações, sob gestão e fiscalização da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), terão de disponibilizar, também, ao menos uma das operações de débito disponíveis hoje como método semiautomático, seja por meio do cartão de crédito, seja por meio de aplicativos de celular.
A portaria determina, ainda, que a quantidade de cabines que aceitarão as novas modalidades de pagamento em cada praça de pedágio será definida pela própria ANTT.
A CAE (Comissão de Assuntos Econômicos) do Senado Federal já havia aprovado, em fevereiro, um projeto de lei que ampliava as opções de pagamento em pedágios de rodovias federais, como Pix, cartão de crédito e débito, além de dinheiro em espécie. O texto ainda precisa tramitar pela Câmara dos Deputados antes de ser sancionado.

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