Em conversas divulgadas pelo site Infobae, o médico neurocirurgião Leopoldo Luque, o mais próximo de Diego nos últimos anos, comenta com um outro profissional da equipe de saúde, não identificado, o consumo de álcool e maconha pelo ex-jogador após a intervenção no cérebro.
Ambos responsabilizam pessoas que estavam ao redor de Maradona na casa em que ele passou seus últimos dias de vida por permitirem o uso dessas substâncias e também o incentivarem.
Em um dos trechos, o médico não identificado diz a Luque que Charly (primo da última namorada do ex-jogador) era o responsável por dar maconha a Diego e que não aguentava mais essa situação. Relata que soube por meio de funcionários da casa que Charly teria inclusive dopado Maradona com o objetivo de levar mulheres e praticar sexo no local.
O profissional manifestou preocupação com a possibilidade de a droga aparecer numa autópsia e assim sugeriu que a morte do astro já poderia ser esperada pelos seus médicos.
Já o apresentador de TV Alejandro Fantino compartilhou no canal América conversas entre as filhas de Diego, Luque e a psiquiatra Agustina Cosachov, que também acompanhava o ídolo do futebol de perto.
Elas mostram disputas sobre o acesso a Maradona e também momentos jocosos, como quando Luque afirma que saiu bem numa foto que tirou ao lado do cliente na clínica em que ele foi internado pela última vez. A foto foi um dos principais pontos de desavenças no mês da morte de Maradona e elevou o tom das críticas das filhas em relação ao médico.
O Ministério Público argentino investiga se houve negligência, imperícia e imprudência relacionadas à morte de Maradona. Luque e Cosachov podem vir a responder por homicídio culposo.