O ídolo maior do futebol argentino, Diego Armando Maradona, não resistiu nesta terça-feira (25) a uma parada cardiorrespiratória e morreu em sua casa. A informação foi confirmada pelo
jornal Clarín, de Buenos Aires, um dos principais da Argentina.
A notícia foi confirmada por outros veículos de imprensa, como os jornais
Olé e
La Nacion. Conforme o La Nacion, nove ambulâncias foram deslocadas para a residência de Maradona para tentar reanimá-lo, sem sucesso.
Principal veículo esportivo argentino, jornal Olé também noticia a morte do ídolo (Olé/Reprodução/JC)
Aos 60 anos de idade, Maradona havia passado recentemente por uma cirurgia na cabeça para a retirada de um hematoma subdural e estava se recuperando do pós-operatório. Ele havia deixado a Clínica Olivos, em Buenos Aires, no dia 11 deste mês, e iniciado a recuperação em uma casa alugada especialmente adaptada para poder continuar seu tratamento contra o vício no álcool.
O tom emocionado do texto que noticiou a morte do ex-craque no Clarín dá o tom do impacto da morte de Maradona para o país vizinho.
"E um dia aconteceu. Um dia o inevitável aconteceu. É um tapa emocional e nacional. Um golpe que reverbera em todas as latitudes. Um impacto mundial. Uma notícia que marca uma dobradiça na história. A frase que foi escrita várias vezes mas que foi driblada pelo destino agora faz parte da triste realidade: Diego Armando Maradona morreu", diz a crônica.
O presidente argentino, Alberto Fernández, se manifestou em sua conta no Twitter. "Você nos levou ao topo do mundo. Você nos fez imensamente felizes. Você foi o maior de todos. Obrigado por ter existido, Diego. Nós vamos sentir sua falta para a vida", escreveu o presidente.
Fernández decretou luto oficial por três dias na Argentina.