O relatório da autópsia feita no corpo de Diego Maradona apontou a presença de substâncias encontradas em medicamentos psicofármacos usados contra ansiedade e depressão. Os exames, que começaram no dia 2,
uma semana após sua morte, não registraram o uso de drogas ilegais ou álcool e concluíram que o astro argentino morreu por causa de um "edema agudo de pulmão secundário e insuficiência cardíaca crônica exacerbada" e também descobriu uma "cardiomiopatia dilatada" em seu coração.
"É tão importante o que apareceu nessas análises de laboratório. À primeira vista, confirmam que davam psicofármacos para Maradona, mas nenhum medicamento para combater sua cardiopatia", declarou um dos responsáveis pela autópsia à agência Télam.
Outro ponto que coloca o trabalho médico em dúvida, segundo o investigador, é o fato de Maradona tomar remédios psicofármacos que produzem arritmia, o que não é recomendável para um paciente que tinha problemas cardíacos como era o caso do capitão da seleção argentina nas copas de 1986, 1990 e 1994.
Com estes resultados, espera-se que Laura Capra, Come Iribarren e Patricio Ferrari, promotores responsáveis pela investigação, convoquem uma junta médica para saber se houve erro no tratamento de Maradona e se sua morte poderia ter sido evitada.
Outro detalhe informado pelo canal de TV argentino LaSexta é que "não foi uma morte súbita, mas sim uma grande agonia que durou entre seis e oito horas".
Gianinna, uma das filhas de Maradona, reagiu após os resultados dos exames feitos no corpo de seu pai. "Todos os filhos da p... esperando que a autópsia do meu pai tenha drogas, maconha e álcool. Não sou médica, mas ele parecia muito inchado. A voz robótica. Não era sua voz. Estava acontecendo e eu era a LOUCA INSANA."