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Economia

- Publicada em 11 de Janeiro de 2021 às 09:55

GM e sistemistas vão pagar R$ 23 milhões em distribuição de lucros em Gravataí

Mais de 5 mil trabalhadores atuam no complexo em Gravataí, ligados à GM e aos sistemistas

Mais de 5 mil trabalhadores atuam no complexo em Gravataí, ligados à GM e aos sistemistas


CLAITON DORNELLES/JC
Patrícia Comunello
Em meio a impactos da pandemia, que gera falta de componentes e férias coletivas, marcadas para março, trabalhadores da General Motors (GM) e fornecedores (sistemistas) vão receber esta semana R$ 23 milhões em participação nos lucros. 
Em meio a impactos da pandemia, que gera falta de componentes e férias coletivas, marcadas para março, trabalhadores da General Motors (GM) e fornecedores (sistemistas) vão receber esta semana R$ 23 milhões em participação nos lucros. 
O valor será depositado na sexta-feira (15), informa o Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí (Sinmgra). Será a segunda parcela do acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR), firmado em 2020 entre o Sinmgra e a GM e os sistemistas do Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (Ciag).
Em junho do ano passado, foram depositados R$ 28 milhões. O total do acordo é de R$ 51 milhões.
O diretor jurídico do sindicato, Edson Dorneles, cita que o programa já distribuiu valor equivalente a um quarto de um R$ 1 bilhão em cinco anos, ou R$ 255 milhões.
"O Programa de Participação de Resultados é um instrumento de remuneração variável negociado, anualmente, considerando o atingimento das metas dos indicadores de volumes de produção, qualidade e absenteísmo", explica o sindicalista. 
A planta gaúcha, inaugurada em 2000, opera em dois turnos e terá férias de duas semanas no começo de março. O período pode se estender em mais uma. Ainda estão em casa 600 empregados que estão em lay-off, com suspensão de contrato, mas com manutenção da remuneração. A condição foi adotada em abril de 2020, após a eclosão da pandemia, e foi renovado duas vezes. A planta fechou de abril a junho.
As medidas que vão afetar a produção na unidade, considerada uma das mais eficientes do mundo da marca e onde um carro é montado a cada 60 segundos - nova plataforma estreou em 2019 -, e a capacidade diária é de 1,4 mil veículos por dia quando opera em três turnos, tentam amenizar a escassez de suprimento de peças como pneus e itens de aço, plástico e vidro.
A indústria automotiva enfrenta a maior queda em estoques na sua história, diz a Anfavea, com oferta de unidades novas para dar conta de 12 dias de vendas, quando o volume médio seria para atender demanda para 30 a 35 dias.
As dificuldades são associadas ao recrudescimento da pandemia e medidas que reduzem o número de trabalhadores nas unidades industriais. No Rio Grande do Sul, regras do Sistema de Distanciamento Controlado preveem percentuais de alocação de pessoas nas fábricas de acordo com a bandeira de risco. 
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