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Mercado Digital

- Publicada em 03 de Julho de 2019 às 18:30

A inovação é a grande fronteira da evolução da humanidade, analisa Cesar Leite

Cesar Leite relata que ciclos de inovação são cada vez mais efetivos e rápidos

Cesar Leite relata que ciclos de inovação são cada vez mais efetivos e rápidos


CLAITON DORNELLES/JC
Patricia Knebel
Vivemos uma era de abundância, exponencialidade e disponibilidade de recursos, especialmente os tecnológicos, que fizeram com que muitos serviços passassem a estar disponíveis para um número amplo de pessoas. Das classes mais baixas as mais altas, os indivíduos têm hoje acesso a um conjunto de coisas que jamais tiveram, como streaming de vídeo no smartphone, aplicativos para pedir transporte e comida e recursos de educação.
Vivemos uma era de abundância, exponencialidade e disponibilidade de recursos, especialmente os tecnológicos, que fizeram com que muitos serviços passassem a estar disponíveis para um número amplo de pessoas. Das classes mais baixas as mais altas, os indivíduos têm hoje acesso a um conjunto de coisas que jamais tiveram, como streaming de vídeo no smartphone, aplicativos para pedir transporte e comida e recursos de educação.
“A vida está mais longa, os problemas são resolvidos rapidamente e o custo genericamente de tudo vem caindo ao longo do tempo. Os ciclos de inovação são cada vez mais efetivos e rápidos, avalia o fundador e CEO do Grupo Processor, Cesar Leite, personagem da série Mentes Transformadoras.
Essa farta oferta de recursos tecnológicos traz alguns complicadores que têm exigido atenção redobrada das pessoas e das empresas. Um deles é o fato que estamos cada vez mais dependentes da tecnologia. Vamos no caminho que o aplicativo determina, vemos os filmes e séries que nos são sugeridos e usamos os sistemas que todos estão usando. “As pessoas estão sendo conduzidas, ficando mais condicionadas. Neste contexto, se diferenciar parece ser algo cada vez mais complexo e custoso”, avalia ele, que também é o fundador e head do Instituto Dynamic Mindset, criado justamente para colocar temas como estes em debate.
> Assista ao vídeo com a íntegra das opiniões de Cesar Leite
É preciso avaliar bem esse cenário. O futuro, inevitavelmente, passa pela sincronização entre ganhos tecnológicos com aqueles que façam sentido para as pessoas. Isso significa não pensar a tecnologia pela tecnologia ou a inovação pela inovação, e sim tentar entender o quanto isso tudo pode agregar na nossa vida e nos negócios. “A inovação é um caminho de construção do desenvolvimento e de transformação do ser humano. Neste sentido, é a grande fronteira de evolução da humanidade”, comenta.
Gostou da série Mentes Transformadoras e não quer perder nenhum episódio?
Já as corporações precisam compatibilizar com inteligência o conhecimento tecnológico e colocar as pessoas como protagonistas deste processo. É preciso estar potencialmente mais disponível e flexível para lidar com as múltiplas possibilidades que estão ou que estarão sendo colocadas.
“Mais do que nunca, temos de entender onde estamos e onde queremos chegar. Acredito que a empresa do futuro é a que valoriza a criatividade, o desenvolvimento dos indivíduos que apoia a construção de um mundo melhor. É uma empresa que faz pensar, e que pensa. Que colabora, compartilha conhecimento, ganha com essa relação, mas, ao mesmo tempo, gera benefícios para os contextos em que está inserida”, analisa Cesar Leite.
Outro aspecto fundamental quando se pensa no futuro das corporações é entender que não vai adiantar nada partir para esse jogo tecnológico sem uma proposta de valor definida. A jornada é o meio, e é preciso ter um propósito. É a mesma lógica que devemos ter para o Brasil que, de acordo com o empreendedor, precisa ser digital em todos os contextos e ter uma vocação mais clara.
> Ouça o podcast com Cesar Leite
“Estamos mais fadados ao insucesso hoje, neste mundo digital, do que no passado, porque o mundo é mais rápido e mais globalizado. A nova economia está em tudo e não haverá muito espaço para quem não estiver jogando esse jogo. Se não soubermos lidar com isso, seremos quintal da expansão de outras inteligências em nosso próprio solo”, alerta.
“O futuro para mim representa uma dádiva, uma oportunidade de poder transformar e impactar a sociedade. Temos que ser agentes do nosso próprio futuro, e procuro praticar isso diariamente tanto na minha vida empresarial como pessoal. O que eu puder influenciar as pessoas para o que eu acho correto, vou fazer”, conclui.

Quem são as 11 Mentes Transformadoras:

  Jorge Gerdau Johannpeter, empresário 
  Pedro Englert, CEO da StartSe 
  Jorge Audy, superintendente de Inovação e Desenvolvimento da Pucrs 
  Mônica Timm, CEO da plataforma de leitura Elefante Letrado 
  José Renato Hopf, fundador e CEO 4all 
  Cesar Leite, fundador e CEO Grupo Processor 
  Daniel Randon, CEO das Empresas Randon 
  Tito Gusmão, CEO da corretora digital Warren
  Luís Lamb, pesquisador em Inteligência Artificial e secretário de Inovação, Ciência Tecnologia do Rio Grande do Sul
  Susana Kakuta, diretora do Tecnosinos
  Guilherme Braga, cofundador e CEO da Egalitê Recursos Humanos Especiais (veicula em 8/8)
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