Porto Alegre, domingo, 15 de março de 2020.
Dia Mundial do Consumidor. Dia da Escola.

Jornal do Comércio

Comentar

Seu comentário está sujeito a moderação. Não serão aceitos comentários com ofensas pessoais, bem como usar o espaço para divulgar produtos, sites e serviços. Para sua segurança serão bloqueados comentários com números de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

CORRIGIR
Notícia da edição impressa de 28/05/2018. Alterada em 27/05 às 19h19min

Caminhos da Neve precisa de asfalto em trecho

Grupo quer pavimentar rodovia entre Bom Jesus (foto) e São Joaquim

Grupo quer pavimentar rodovia entre Bom Jesus (foto) e São Joaquim


/JAZIEL DE AGUIAR PEREIRA/DIVULGAÇÃO/JC
Proprietário de uma loja de vestuário localizada na RS-110 entre Bom Jesus e o rio Pelotas, o comerciante Jaziel de Aguiar Pereira sonha com o dia em que parte da estrada localizada na divisa com Santa Catarina será asfaltada. "Vai dobrar o movimento de carros", justifica Pereira, à frente da coordenação do Grupo da Rota Caminhos da Neve, sancionada em abril pelo governador do Estado, José Ivo Sartori.
Proprietário de uma loja de vestuário localizada na RS-110 entre Bom Jesus e o rio Pelotas, o comerciante Jaziel de Aguiar Pereira sonha com o dia em que parte da estrada localizada na divisa com Santa Catarina será asfaltada. "Vai dobrar o movimento de carros", justifica Pereira, à frente da coordenação do Grupo da Rota Caminhos da Neve, sancionada em abril pelo governador do Estado, José Ivo Sartori.
O caminho interliga a BR-285, no Rio Grande do Sul, com a BR-282, em Santa Catarina, unindo 15 cidades das serras gaúcha e catarinense, e é defendido pelo grupo como um importante atalho logístico para o escoamento de produtos como a maçã - e agora também como rota turística. "Somente na frente da minha loja, passarão mais de 2,5 mil carros por dia. A rota irá fomentar o comércio, os meios de hospedagem, os serviços de alimentação, os postos de combustíveis e os profissionais do trade.
Reivindicação do setor desde 1993, o objetivo da Rota Caminhos da Neve é interligar Gramado a Florianópolis pelo trajeto mais curto, com pouco mais de 400 km. No local, já existe uma série de atrativos, como parques, museus, cachoeiras, trilhas, cânions (dos Aparados da Serra), hotéis, pontos de vendas de artesanato e diversos tipos de comércio, a exemplo de postos de combustíveis. "Empreendimentos dos dois estados já faturam com produtos e serviços relacionados ao frio", comenta Pereira. Mas, segundo ele, o turismo só acontece, de fato, quando tem infraestrutura - precisamos de asfalto para ligar Bom Jesus (RS) e São Joaquim (SC). No caminho, o turista passa, também, por Nova Petrópolis, Gramado, Canela, São Francisco de Paula (RS), Urubici e outros municípios do estado vizinho.
O grupo tem trabalhado para federalizar a Rota Caminhos da Neve, unindo as estradas. O projeto foi vetado no mês passado pelo presidente Michel Temer. O valor necessário para asfaltar o trecho sem pavimentação, segundo Pereira, é de R$ 100 milhões. "Quando se fala em uma rota turística, a ferramenta principal é o asfalto. Quem tem isso tem quase tudo", justifica.