Comentar

Seu coment�rio est� sujeito a modera��o. N�o ser�o aceitos coment�rios com ofensas pessoais, bem como usar o espa�o para divulgar produtos, sites e servi�os. Para sua seguran�a ser�o bloqueados coment�rios com n�meros de telefone e e-mail.

500 caracteres restantes
Corrigir

Se voc� encontrou algum erro nesta not�cia, por favor preencha o formul�rio abaixo e clique em enviar. Este formul�rio destina-se somente � comunica��o de erros.

Porto Alegre, quarta-feira, 23 de maio de 2018.

Jornal do Com�rcio

Economia

COMENTAR | CORRIGIR

Mercado de Capitais

Not�cia da edi��o impressa de 24/05/2018. Alterada em 23/05 �s 21h12min

Ibovespa fecha em queda de 2,26% e d�lar recua

A combinação entre o cenário externo desfavorável e um forte desconforto dos investidores com indefinições no ambiente doméstico levou o Índice Bovespa a uma queda firme ontem com a qual perdeu importantes suportes. O índice fechou aos 80.867 pontos, na mínima do dia, com baixa de 2,26%. Os negócios somaram R$ 11,247 bilhões, montante inferior à média de maio (R$ 13,9 bilhões).
As ações da Petrobras voltaram a ser o foco das atenções, com quedas de 4,47% (ON) e 5,83% (PN). O desempenho negativo dos papéis foi novamente reflexo dos desentendimentos e polêmicas em torno das tentativas do governo de reduzir os preços do diesel, em meio ao crescimento da paralisação dos caminhoneiros pelo País.
O analista de renda variável Lucas Claro, da Ativa Investimentos, mostrou preocupação com a perda de suportes importantes do Ibovespa e também com a persistente saída de recursos de estrangeiros da bolsa, que já somam R$ 2,784 bilhões em maio. Claro considerou excessiva a queda das ações da Petrobras no dia, mas entende que a reação com os papéis foi um sinal da forte incerteza entre os investidores. "O mercado não gosta de incerteza. Prefere saber que as coisas vão ficar piores a não saber o que vai acontecer", disse.
Entre as ações que compõem o Ibovespa, as maiores quedas ficaram com Eletrobras ON e PNB, com -11,47% e -9,42%. A queda foi resultado do anúncio feito por Rodrigo Maia de que deixará caducar a Medida Provisória (MP) nº 814, que destrava leilão das distribuidoras da companhia no Norte e Nordeste. Segundo o deputado, o governo se comprometeu a encaminhar um projeto de lei para substituir a proposta, que perderá a validade no próximo dia 1 de junho.
O cenário internacional não contribuiu para um movimento melhor do mercado brasileiro. As bolsas de Nova Iorque operaram sem tendência muito definida ao longo do pregão, apesar de terem fechado em terreno positivo. A ata do Federal Reserve veio dentro do esperado, mas reforçou a expectativa de nova elevação dos juros em junho.
A forte desvalorização da lira turca foi outro fator que gerou aversão ao risco dos mercados emergentes, principalmente pela manhã. O BC turco convocou reunião extraordinária e elevou os juros locais em 3 pontos porcentuais, o que amenizou as tensões por lá.
O dólar à vista encerrou em queda ante o real ontem num desempenho alinhado ao observado ante as pares emergentes de volatilidade e estresse na Turquia. Foi o terceiro dia seguido de depreciação ante o real. O dólar à vista encerrou a R$ 3,6238, com queda de 0,56%. O giro financeiro ficou em R$ 1 bilhão.
.
COMENTAR | CORRIGIR
Coment�rios
Seja o primeiro a comentar esta not�cia