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Porto Alegre, ter�a-feira, 22 de maio de 2018.
Dia do Apicultor.

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Economia

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Mercado de Capitais

Not�cia da edi��o impressa de 23/05/2018. Alterada em 22/05 �s 21h16min

Cota��o do d�lar � vistatem segundo dia de queda

Divisa norte-americana encerrou o preg�o negociada a R$ 3,6441

Divisa norte-americana encerrou o preg�o negociada a R$ 3,6441


/JUAN BARRETO/AFP/JC
O dólar caiu pela segunda sessão consecutiva e fechou ontem valendo R$ 3,6441 (-1,09%). Assim como na segunda-feira, a moeda operou em baixa durante todo o pregão. O giro ficou em US$ 797 milhões. Em duas sessões que contaram com a mão mais pesada do Banco Central (BC), com três vezes mais contratos de swap cambial ofertados, a moeda norte-americana acumula queda de 2,5%.
O BC vendeu, mais uma vez, a oferta integral de 15 mil novos swaps, totalizando US$ 2,75 bilhões desde a semana passada, quando vendia por dia até 5 mil contratos. A autoridade também vendeu toda a oferta de até 4.225 swaps tradicionais para rolagem do vencimento de junho, no total de US$ 5,65 bilhões.
Como o mercado nunca está satisfeito e precisa encontrar eventos para negociar, ontem houve conversas entre os operadores de câmbio se questionando se o BC continuará ofertando os 15 mil contratos de swap (US$ 750 milhões) diariamente, uma vez que também avisou que vai atuar de maneira discricionária.
"O dólar nesses dois dias caiu com mais força do que seus pares. Algumas pessoas já avaliam que o BC vai reduzir a munição amanhã", resumiu um gestor, lembrando, ao mesmo tempo, que quem faz essa análise se esqueceu que, nos últimos dias de forte apreciação do dólar em relação ao real, essa alta também foi em ritmo mais acelerado do que a relacionada a outras moedas. A opinião desse gestor é que o BC deve manter os US$ 750 milhões, para evitar que os negócios tenham mais volatilidade.
A terça-feira foi de recuperação do Índice Bovespa, que fechou em alta de 1,13%, aos 82.738 pontos, após ter acumulado perdas de 5,5% nos três pregões anteriores. A alta firme se sustentou mesmo com o desempenho negativo das ações da Petrobras e Vale, papéis de relevante participação na carteira do índice. Na ponta positiva estiveram as ações dos bancos, que vinham sendo castigadas por correções nos últimos dias. Os negócios somaram R$ 14,3 bilhões.
No pregão da segunda-feira, o Ibovespa havia fechado abaixo do piso psicológico dos 82 mil pontos, no qual não operava desde o início de fevereiro. Parte da recuperação de ontem pode ter sido deflagrada pela resistência a esse patamar.
As ações do Itaú Unibanco subiram 2,42%. As preferenciais do Bradesco tiveram alta de 2,87%, e as ordinárias se valorizaram 2,59%. O Banco do Brasil avançou 1,54%, e as units - conjunto de ações - do Santander Brasil ganharam 0,28%.
Do lado negativo, destaque para Vale, Petrobras e Suzano. A mineradora perdeu 1,25%, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na China. Os papéis preferenciais da Petrobras caíram 1,36%, e os ordinários, 2,47%, apesar da leve alta do petróleo no exterior. O mercado ainda se mostra receoso a respeito do futuro da política de preços da estatal e dos desdobramentos da greve dos caminhoneiros. O desempenho das ações não foi pior porque o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que o governo não considera em hipótese nenhuma uma mudança na política de preços de combustíveis da estatal. Parente esteve reunido com os ministros da Fazenda, Eduardo Guardia; de Minas e Energia, Moreira Franco; e o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid. Houve indicações de membros do governo, no entanto, de que poderia haver redução de tributos.
A Rumo Logística registrou a maior alta do Ibovespa, de 7,04%. Em nota, na segunda-feira, o BTG Pactual destacou que a operadora ferroviária se beneficia da alta do diesel, ganhando competitividade ante o transporte rodoviário, acrescentando que o diesel representa 40% a 50% dos custos dos caminhões, enquanto responde por cerca de 25% a 30% das despesas operacionais da Rumo.
A queda foi liderada pelo setor de celulose. O dólar mais fraco perante o real abre caminho para alguns ajustes no papel, que acumula em 2018 elevação de mais de 130%. A Suzano caiu 5,99%, e a Fibria, 2%.
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