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Porto Alegre, segunda-feira, 05 de junho de 2017. Atualizado às 22h41.
Jornal do Comércio
Porto Alegre, segunda-feira, 05 de junho de 2017. Atualizado às 22h41.
Notícia da edição impressa de 06/06/2017.
Alterada em 05/06 às 22h38min
Cidades costeiras podem sofrer graves prejuízos com mudanças climáticas
As cidades brasileiras localizadas em zonas costeiras estão mais vulneráveis ao efeito das mudanças climáticas - que podem causar não apenas elevações no nível do mar, mas eventos nocivos, como tempestades, inundações e erosão costeira. O alerta consta do relatório especial Impacto, Vulnerabilidade e Adaptação das Cidades Costeiras Brasileiras às Mudanças Climáticas, divulgado ontem pelo Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC).
O órgão, que agrega setores dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Meio Ambiente, considera que 18 das 42 regiões metropolitanas brasileiras estão sob influência direta ou indireta das zonas costeiras, sendo mais suscetíveis aos efeitos de alterações no clima. Ao todo, elas respondem por 30% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. As regiões Nordeste, Sudeste e Sul são as mais propensas à ocorrência de desastres naturais.
Os cenários mais pessimistas citados no relatório preveem aumento no nível do mar de até 40 centímetros até 2050, o que provocaria perdas econômicas de até US$ 1,2 bilhão para as 22 maiores cidades costeiras latino-americanas. Não há um cálculo para os prejuízos específicos para as metrópoles brasileiras. Para evitar o pior cenário, o PBMC considera fundamental um esforço para a redução de emissões de gases causadores do efeito estufa.