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Porto Alegre, segunda-feira, 25 de julho de 2016. Atualizado �s 20h17.

Jornal do Com�rcio

Panorama

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TEATRO

Not�cia da edi��o impressa de 26/07/2016. Alterada em 25/07 �s 19h31min

Espet�culo Tr�s dias de chuva � atra��o este final de semana em Porto Alegre

Ot�vio Martins, Carolina Ferraz e Fernando Pav�o em Tr�s dias de chuva

Ot�vio Martins, Carolina Ferraz e Fernando Pav�o em Tr�s dias de chuva


PRISCILA PRADE/DIVULGA��O/JC
Michele Rolim
A peça Três dias de chuva, de Richard Greenberg, considerado um dos melhores dramaturgos dos Estados Unidos, chega aos palcos da Capital com sessões nesta sexta-feira e sábado, às 21h, e domingo, às 19h, no Theatro São Pedro (Praça Marechal Deodoro, s/nº). Ingressos à venda na bilheteria do teatro por valores entre R$ 50,00 e R$ 80,00.
Indicado ao prêmio Pulitzer, o texto apresenta uma dramaturgia policial para um tema recorrente, o conflito de gerações. Com direção, tradução e adaptação de Jô Soares, o elenco conta com Carolina Ferraz, Otávio Martins e Fernando Pavão. A montagem estreou em São Paulo em 2014. Agora, volta aos palcos brasileiros para apresentação em seis capitais, sendo que Porto Alegre fecha a turnê. A história se passa em dois tempos, em 1995 e 1960, sobre duas gerações de uma família em que os filhos não conseguem entender as atitudes dos pais no passado.
"A peça fala sobre encontros e desencontros de uma família. Afetos e desafetos entre pais e filhos. Acho o texto interessante, pois trata de amor e esperança de uma maneira pouco óbvia. O público vai das gargalhadas ao choro ao longo da peça", observa a atriz Carolina Ferraz.
Os atores são provocados a interpretar primeiro um filho e depois o pai ou a mãe, desdobram-se em dois papéis cada um. "Todo ator sonha em fazer dois personagens! Foi maravilhoso ter essa experiência como atriz. Na verdade, busquei mais as semelhanças entre eles do que as diferenças. Pensei, no que essa mãe e filha se parecem? O que têm em comum? Caminham da mesma maneira? ... Enfim, minha cabeça foi embora em uma viagem enorme de possibilidades!", conta Carolina, cujo próximo projeto é o longa-metragem A Glória e a Graça, que estreia no segundo semestre, com direção de Flávio Tambellini, no qual ela interpreta uma travesti com questões familiares delicadas.
No primeiro ato da peça, a narrativa se passa em 1995, e reúne o jovem Walker (Otávio Martins) e sua rígida irmã Anna (Carolina), filhos de um renomado arquiteto, para ler o testamento do pai. Eles buscam compreender por que o pai deixou uma casa para o amigo Pip (Fernando Pavão), também presente ao encontro. Pip é filho de outro arquiteto, igualmente morto e renomado, e também melhor amigo e sócio do pai falecido. O segundo ato, como uma espécie de flashback, mostra os pais desses personagens vivos.
Um dos diferenciais da peça é o cenário (assinado por Marco Lima), que recria um típico loft de Nova Iorque. "O cenário é um personagem em si. O autor é apaixonado por arquitetura e deixa isso claro logo de cara no texto. A questão estética é parte da história, a maneira como vivemos e o que isso diz sobre nós", explica Carolina.
Esta é a primeira montagem de Três dias de chuva no Brasil. Na Inglaterra, a peça já foi encenada por atores como Colin Firth e James McAvoy; e nos Estados Unidos, por Julia Roberts e Bradley Cooper, entre outros. "Jô Soares fez uma tradução muito boa do texto, já inserindo várias impressões e contextos para nossa realidade, mas a essência da peça é universal, por isso comunica tanto! O público realmente se identifica com a história", finaliza Carolina, que conhece a montagem feita na Broadway com Julia Roberts, mas não assistiu ao espetáculo.
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