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Economia

- Publicada em 25 de Julho de 2016 às 19:13

Fitch rebaixa rating da Odebrecht de B+ para B-, em observação negativa

A Fitch justifica a decisão afirmando que a medida "incorpora os desafios impostos pela rápida queima de caixa durante o primeiro trimestre de 2016"

A Fitch justifica a decisão afirmando que a medida "incorpora os desafios impostos pela rápida queima de caixa durante o primeiro trimestre de 2016"


YASUYOSHI CHIBA/AFP/JC
Estadão Conteúdo
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de longo prazo em moeda estrangeira e local da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) de B+ para B-, bem como o rating em escala nacional de A-(bra) para BB-(bra), em observação negativa. Concomitantemente, a agência rebaixou a classificação de aproximadamente US$ 3,1 bilhões de emissões da Odebrecht Finance de B+/RR4 para B-/RR4.
A agência de classificação de risco Fitch rebaixou o rating de longo prazo em moeda estrangeira e local da Odebrecht Engenharia e Construção (OEC) de B+ para B-, bem como o rating em escala nacional de A-(bra) para BB-(bra), em observação negativa. Concomitantemente, a agência rebaixou a classificação de aproximadamente US$ 3,1 bilhões de emissões da Odebrecht Finance de B+/RR4 para B-/RR4.
Em relatório divulgado nesta segunda-feira, a agência afirma que o rebaixamento "reflete a contínua dificuldade da OEC em monetizar créditos em bancos e agências multilaterais, que diminuiu sua posição de caixa em relação aos níveis históricos".
A Fitch ainda justifica a decisão de colocar o rating da Odebrecht em observação negativa afirmando que a medida "incorpora os desafios impostos pela rápida queima de caixa durante o primeiro trimestre de 2016". "O esgotamento de dinheiro também torna a companhia muito vulnerável a multas de autoridades brasileiras e de outros países", avalia a agência.
Na visão da Fitch, a perspectiva de negócios para a OEC permanece fraca tanto no Brasil quanto no exterior, onde "grandes clientes que dependem do petróleo para financiar sua infraestrutura, como os governos da Venezuela e da Angola, encaram dificuldades para manter o ritmo de trabalhos com os preços de petróleo muito baixos".
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