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Publicada em 20 de Agosto de 2025 às 15:31

Aegea estará na disputa da concessão do Dmae, afirma Dallazen

Diretor da Aegea, Fabiano Dallazen palestrou no Tá na Mesa ontem

Diretor da Aegea, Fabiano Dallazen palestrou no Tá na Mesa ontem

Sérgio Gonzalez/ Federasul/JC
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Cláudio Isaías
Cláudio Isaías Repórter
Presente em 15 estados brasileiros e em praticamente 890 municípios do País, a Aegea tem interesse na concessão do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). A modelagem do contrato será analisada e uma vez definida, a empresa que é responsável pela gestão da Corsan estará na disputa da autarquia porto-alegrense. A informação é do diretor de Relações Institucionais da Aegea, Fabiano Dallazen.
Presente em 15 estados brasileiros e em praticamente 890 municípios do País, a Aegea tem interesse na concessão do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae). A modelagem do contrato será analisada e uma vez definida, a empresa que é responsável pela gestão da Corsan estará na disputa da autarquia porto-alegrense. A informação é do diretor de Relações Institucionais da Aegea, Fabiano Dallazen.
"O que posso dizer é que o Dmae interessa à nossa empresa. Vamos analisar a modelagem e, uma vez entendendo que é viável, a gente vai ser competitivo como somos em todo o Brasil", destaca. Dallazen e Artur Lemos, secretário-chefe da Casa Civil, participaram nesta quarta-feira (20) do Tá na Mesa da Federasul, no Palácio do Comércio, em Porto Alegre. O evento abordou o tema "Superação dos desafios no saneamento público e abastecimento de água".
Segundo o diretor, todas as empresas ligadas ao setor de saneamento têm interesse em um ativo como o Dmae. "Porto Alegre é uma capital importante. Estamos com a Corsan na Região Metropolitana em cidades como Canoas, Gravataí e Cachoeirinha. Estamos perto de Porto Alegre. Temos interesse no Dmae", comenta. Dallazen diz que ainda não há a definição da modelagem. "Não temos a definição de quais os termos, qual o investimento solicitado, qual a outorga e quais os prazos. Tudo isso precisa ser definido", acrescenta.  A Aegea/Corsan está presente em 317 municípios do Rio Grande do Sul de um total de 497. 
De acordo com Lemos, os investimentos anuais na Corsan em tecnologia, obras e expansão dos serviços eram de R$ 400 milhões antes da privatização. Agora são de R$ 1,9 bilhão com recursos da iniciativa privada - quase cinco vezes mais que a média histórica. O secretário-chefe da Casa Civil afirma que a situação atual dos municípios que não são atendidos pela Corsan em relação à cobertura de água é de 96% (próxima da meta).
Já a cobertura de esgoto chega a 47% (apenas 31% tratado). Conforme Lemos, a projeção é de que a meta não será atingida até 2033 no ritmo atual. "Muitos municípios têm baixa capacidade técnica e financeira para buscar a universalização do serviço", acrescenta o secretário-chefe da Casa Civil.
De acordo com Dallazen, desde julho de 2023, a Aegea já investiu R$ 3,8 bilhões em obras, tecnologia, segurança operacional e qualificação de equipes. "Colocamos o Rio Grande do Sul em rota acelerada para cumprir as metas do Marco Legal do Saneamento", destaca.

Sob gestão privada do Grupo Aegea, a Corsan, conforme Dallazen, assumiu o desafio de transformar a realidade de seis milhões de gaúchos com um plano ambicioso: universalizar o acesso à água tratada para 99% da população na região atendida e alcançar 90% de cobertura de esgoto até 2033, conforme determina a lei do setor.

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