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Publicada em 12 de Junho de 2025 às 15:49

Famurs defende PEC que estabelece diretrizes para previdência de municípios

Presidente da Famurs participou de seminário na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

Presidente da Famurs participou de seminário na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul

Guilherme Pedrotti/Famurs/Divulgação/JC
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A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) se posicionou a favor da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023 nesta quinta-feira (12), durante seminário realizado na Assembleia Legislativa do RS. A PEC já foi aprovada pelo Senado e se encontra em tramitação na Câmara dos Deputados. Conforme a entidade, a sua defesa à matéria se deve à possibilidade de abertura de um caminho para o parcelamento de dívidas previdenciárias municipais, e por limitar o pagamento de precatórios e equiparar as regras dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) das cidades com as normas federais.
A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) se posicionou a favor da aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 66/2023 nesta quinta-feira (12), durante seminário realizado na Assembleia Legislativa do RS. A PEC já foi aprovada pelo Senado e se encontra em tramitação na Câmara dos Deputados. Conforme a entidade, a sua defesa à matéria se deve à possibilidade de abertura de um caminho para o parcelamento de dívidas previdenciárias municipais, e por limitar o pagamento de precatórios e equiparar as regras dos Regimes Próprios de Previdência Social (RPPS) das cidades com as normas federais.

Segundo a presidente da Famurs e prefeita de Nonoai, Adriane Perin de Oliveira (PP), apenas 91 dos 331 das cidades gaúchas com RPPS realizaram reformas municipais após a promulgação da Emenda Constitucional que alterou as regras da Previdência, em 2019. A fatia representa apenas 28% das prefeituras.

“Hoje, o peso das despesas previdenciárias está drenando os orçamentos municipais e já impacta nos investimentos em áreas essenciais à população. A aprovação da PEC vai desafogar os caixas das prefeituras, liberando milhões de reais para mais investimentos em obras, serviços e programas sociais. Por outro lado, se nada for feito a médio prazo, a previdência nos municípios estará sob risco iminente de colapso. É o futuro dos municípios e a garantia do cumprimento dos compromissos com os servidores que estão em jogo”, avaliou Adriane.

Durante a apresentação, a presidente da Famurs afirmou que a PEC 66 é uma “oportunidade histórica” para reverter o quadro de asfixia financeira enfrentado pelas prefeituras, agravado por repasses cada vez menores e pela desequilibrada distribuição dos recursos entre os entes federativos.

Adriane também alertou para os riscos de não se aprovar a proposta. Segundo ela, sem a PEC, cresce o risco de colapso financeiro nas contas públicas municipais, o que poderia comprometer serviços essenciais e o pagamento de aposentadorias.

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