O deputado estadual Pepe Vargas (PT) tomará posse como presidente da Assembleia Legislativa na próxima segunda-feira (3), durante sessão solene, às 14h. As quatro maiores bancadas do Parlamento se revezam no cargo ao longo de cada ano da legislatura, de acordo com rodízio estabelecido mediante acordo.
Nesta legislatura, a presidência já foi ocupada por Vilmar Zanchin (MDB), em 2023, e Adolfo Brito (PP), no ano passado. Em 2026, o comando da casa ficará com Sergio Peres (Republicanos).
O sistema de rodízio entre os partidos com as maiores bancadas foi estabelecido na Assembleia Legislativa há mais de 15 anos. Até então, o MDB, o PP, o PDT e o extinto PTB acumulavam o maior número de cadeiras.
No entanto, com o crescimento do PT, foi observada a necessidade de realizar acordos pela presidência. A federação que inclui a sigla e o PCdoB forma a maior bancada do Parlamento atualmente, com 12 parlamentares.
Foi em 2009 que Ivar Pavan (PT) e Giovani Cherini (ex-PDT, hoje no PL) decidiram fazer uma gestão compartilhada da casa por dois anos, decisão que foi apoiada pelos presidentes estaduais das siglas na época.
Desde então, o sistema foi mantido, sendo realizado o revezamento entre as bancadas. Até o momento, o MDB, o PP e o PT presidiram a Assembleia quatro vezes, o PDT três e o extinto PTB uma. Em 2026, o Republicanos receberá o comando do Legislativo pela primeira vez.
Na presidência de Adolfo Brito, o encerramento da gestão se deu com a promoção de um evento, no dia 24 de janeiro, para a apresentação dos resultados de seu projeto RS Sustentável - Cada Gota Conta. Focada em irrigação, piscicultura e reservação de água, a iniciativa busca combater a estiagem no Estado.
Em viagens pelo interior do Rio Grande do Sul, o progressista realizou reuniões comunitárias e elaborou um documento reunindo uma série de propostas para combater a estiagem e que foi entregue a representantes do Piratini. Entre as proposições, estão atualizações de conceitos jurídicos no Código Ambiental do Estado e do mapa hidrológico do Rio Grande do Sul, assim como flexibilizações para a construção de açudes e barragens.