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Publicada em 30 de Dezembro de 2024 às 17:58

Vereadores não reeleitos ganham espaço no governo Melo

Mônica Leal (PP) e Cassiá Carpes (Cidadania) assumem secretarias, enquanto Idenir Cecchim (MDB) retornará à Câmara

Mônica Leal (PP) e Cassiá Carpes (Cidadania) assumem secretarias, enquanto Idenir Cecchim (MDB) retornará à Câmara

Foto Colagem/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe Repórter
Nas eleições municipais ocorridas em outubro, tradicionais vereadores de Porto Alegre ficaram de fora da Câmara Municipal. Aqueles que pertenciam aos partidos ligados à base do prefeito reeleito Sebastião Melo (MDB) não precisaram se preocupar por muito tempo. Afinal, eles têm ganhado espaço dentro do governo ou serão realocados no parlamento dentro do jogo de xadrez montado pelo Executivo. 
Nas eleições municipais ocorridas em outubro, tradicionais vereadores de Porto Alegre ficaram de fora da Câmara Municipal. Aqueles que pertenciam aos partidos ligados à base do prefeito reeleito Sebastião Melo (MDB) não precisaram se preocupar por muito tempo. Afinal, eles têm ganhado espaço dentro do governo ou serão realocados no parlamento dentro do jogo de xadrez montado pelo Executivo. 
Filha do falecido vereador Pedro Américo Leal, a jornalista Mônica Leal (PP) não conquistou o quinto mandato. Mas, nesta segunda-feira (30), teve seu futuro definido e irá compor o secretariado de Melo. Embora tenha sido secretária estadual de Cultura no governo de Yeda Crusius (sem partido, ex-PSDB, 2007-2011), ela irá assumir Secretaria de Transparência e Controladoria (SMTC). Quando seu nome foi indicado pelo PP, ela havia indicado à reportagem que essa seria uma das pastas de sua preferência, justificando querer experimentar uma área diferente. 
Cassiá Carpes (Cidadania) divergiu do seu partido durante as convenções partidárias, mantendo-se fiel ao prefeito Melo. Embora a federação PSDB/Cidadania tenha optado por apoiar, em primeiro turno, a candidatura de Juliana Brizola (PDT) e do vice Thiago Duarte (União) à prefeitura, Cassiá defendeu uma união com a chapa vitoriosa desde o princípio. Eleito pela primeira vez em 2000, o ex-futebolista e ex-técnico não conseguiu a reeleição, ficando como segundo suplente.
Assim como Mônica, ele assumirá uma pasta diferente daquela em que já atuou: no primeiro governo de José Fogaça (à época do PPS, 2005-2009), ele foi secretário municipal de Obras e Viação. Agora, a oportunidade dada por Melo foi para assumir a titularidade da secretaria de Administração e Patrimônio (SMAP)
A movimentação do secretariado também levou um fiel e leal membro da base de Melo de volta à Câmara. Idenir Cecchim (MDB) não alcançou o quinto mandato nas urnas, ficando como primeiro suplente do partido. Entretanto, com o convite para que o vereador eleito Victorino Baseggio (MDB) assumisse a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb), Cecchim retomará a vereança. Ele deve, ainda, ser anunciado como líder do governo no Legislativo no próximo ano, cargo já ocupado por ele ao longo de 2024. 

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