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Publicada em 21 de Novembro de 2024 às 15:55

Vereador eleito de Porto Alegre é absolvido em processo sobre compra de votos

Gilvani Dall Oglio (Republicanos) foi acusado de pagar gasolina em troca da adesivagem de veículos

Gilvani Dall Oglio (Republicanos) foi acusado de pagar gasolina em troca da adesivagem de veículos

TÂNIA MEINERZ/JC
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Ana Carolina Stobbe
Ana Carolina Stobbe Repórter
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) optou por absolver o vereador eleito Gilvani Dall Oglio (Republicanos), conhecido pelo apelido Gringo, da acusação de compra de votos durante a campanha eleitoral. A denúncia era de que um terceiro teria pago 10 litros de gasolina para que motoristas adesivassem seus veículos com propagandas do então candidato em um posto de combustível. O juiz Roberto Behrensdorf Gomes da Silva, no entanto, considerou que não havia provas suficientes para garantir que Dall Oglio consentiu com a prática.
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) optou por absolver o vereador eleito Gilvani Dall Oglio (Republicanos), conhecido pelo apelido Gringo, da acusação de compra de votos durante a campanha eleitoral. A denúncia era de que um terceiro teria pago 10 litros de gasolina para que motoristas adesivassem seus veículos com propagandas do então candidato em um posto de combustível. O juiz Roberto Behrensdorf Gomes da Silva, no entanto, considerou que não havia provas suficientes para garantir que Dall Oglio consentiu com a prática.
Para a sentença, foi considerada a ausência de Dall Oglio no ato. Afinal, em depoimento, o entusiasta do político que teria pago o combustível pela adesivagem afirmou que solicitou o material de campanha sem comunicar a finalidade para a qual seria utilizado e que, ao saber da prática ilícita, o candidato o telefonou pedindo para que suspendesse a prática.
Além disso, o juiz considerou que as informações fornecidas por um dos depoentes da acusação deveriam ser analisadas com cautela. Afinal, embora tenha negado ser apoiador do candidato Alemão Klaus (Novo), que protocolou a ação contra Dall Oglio, o depoente trabalhou na distribuição de panfletos publicitários para ele e figura na lista de doadores da sua campanha eleitoral.
É possível que a acusação recorra da decisão no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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