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Publicada em 30 de Outubro de 2024 às 18:32

Assembleia Legislativa discute regulamentação de cigarros eletrônicos no RS

Subcomissão deverá elaborar relatório para auxiliar Anvisa a estabelecer uma posição sobre o assunto

Subcomissão deverá elaborar relatório para auxiliar Anvisa a estabelecer uma posição sobre o assunto

João Vargas/ALRS/Divulgação/JC
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Agências
A Subcomissão de Acompanhamento da Regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) e Proteção da Cadeia Produtiva do Tabaco da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou sua primeira reunião nesta quarta-feira (30). Presidido pelo deputado Marcus Vinícius de Almeida (PP), o grupo de trabalho tem como objetivo a ampliação do debate técnico, econômico e científico sobre a regulamentação dos DEFs, abordando os impactos e reflexos para o setor produtivo de tabaco no estado. Participaram do encontro representantes do setor, especialistas e membros do governo estadual.
A Subcomissão de Acompanhamento da Regulamentação dos Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) e Proteção da Cadeia Produtiva do Tabaco da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul realizou sua primeira reunião nesta quarta-feira (30). Presidido pelo deputado Marcus Vinícius de Almeida (PP), o grupo de trabalho tem como objetivo a ampliação do debate técnico, econômico e científico sobre a regulamentação dos DEFs, abordando os impactos e reflexos para o setor produtivo de tabaco no estado. Participaram do encontro representantes do setor, especialistas e membros do governo estadual.
Segundo Marcus Vinícius, a subcomissão deverá produzir um relatório final para auxiliar a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a estabelecer uma posição firme sobre o assunto. Além disso, pode auxiliar os deputados federais, que discutem o tema. O parlamentar acredita que existem mitos que impactam a imagem da produção de tabaco no Rio Grande do Sul e que é necessário garantir a "força e a valorização do tabaco gaúcho". O representante da Secretaria de Desenvolvimento Rural do Estado, inclusive, acredita que a regulamentação adequada das DEFs poderia abrir novas possibilidades para o setor.
“A produção de nicotina líquida para exportação é uma oportunidade real para a nossa cadeia produtiva. Vemos o mercado global aquecido, e o Brasil pode se beneficiar se superarmos as barreiras regulatórias atuais. Essa reunião marca um passo importante para termos mais clareza e convicção para levar essa pauta adiante,” declarou Fogaça.
Valmor Thesing, presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), ressaltou a importância de proteger o setor nacional contra práticas desleais e destacou os desafios impostos pela resolução atual da Anvisa, que restringe a comercialização de DEFs no país.
“Não é admissível que os dispositivos eletrônicos para fumar, que entram ilegalmente no Brasil, concorram de forma desleal com nossa produção, que atende a rigorosos padrões de qualidade e sustentabilidade. Nossa produção cumpre com as exigências ambientais e fiscais, mas o contrabando ameaça a segurança e o mercado local,” disse Thesing. Ele complementou: “Precisamos de uma regulamentação justa que garanta nossa competitividade e valorize o trabalho das famílias produtoras.”
O Conselheiro da Associação Brasileira da Indústria do Fumo (Abifumo), Lauro Anhezini Junior, destacou a necessidade de regulamentação dos cigarros eletrônicos para resolver o cenário de descontrole atual. “O dado concreto é que a proibição que existe hoje no Brasil é uma omissão diante de 3 milhões de adultos consumidores que não têm acesso a produtos de redução de risco efetiva, mas a produtos ilícitos nocivos. Quando falamos de regulamentação, falamos da criação de regras que definem padrões sanitários, especificações de composição, proibição efetiva de venda para menores. Esses aspectos são mais eficientes na proteção dos consumidores do que a proibição,” explicou Anhezini.
Ele também destacou que, em países onde há regulamentação, como nos Estados Unidos sob supervisão do FDA, os cigarros eletrônicos são considerados apropriados para a proteção da saúde pública. “O Brasil está na contramão do mundo e nas mãos do mercado ilícito, que não segue normas e expõe jovens e não-fumantes aos riscos do acesso irrestrito a cigarros eletrônicos contrabandeados,” finalizou.

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