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Publicada em 25 de Abril de 2024 às 19:12

Palácio do Planalto consegue adiar sessão sobre derrubada de vetos de Lula

Governo Lula tem sido criticado quanto à articulação política até mesmo por aliados

Governo Lula tem sido criticado quanto à articulação política até mesmo por aliados

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/JC
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Folhapress
O governo Lula (PT) conseguiu adiar a sessão do Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais, prevista para a noite desta quarta-feira (24). Assim, evitou possível derrota em diferentes projetos e ainda garantiu mais tempo para negociar a liberação de emendas parlamentares, alvo de reclamações no Congresso.
O governo Lula (PT) conseguiu adiar a sessão do Congresso Nacional para análise de vetos presidenciais, prevista para a noite desta quarta-feira (24). Assim, evitou possível derrota em diferentes projetos e ainda garantiu mais tempo para negociar a liberação de emendas parlamentares, alvo de reclamações no Congresso.
O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), confirmou o adiamento no início da noite. Mais cedo, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse ser favorável, assim como outros líderes da casa, segundo ele, à manutenção da sessão que analisaria os vetos - mas essa posição não saiu vencedora.
A previsão é que a sessão que vai analisar vários vetos, que vão de orçamento para emendas à saidinha de presos, ocorra entre os dias 7 e 9 de maio.
A decisão ocorre após uma série de reuniões entre membros do governo e lideranças do Congresso, além do envolvimento direto de ministros palacianos nas negociações, como Rui Costa (Casa Civil) e Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais).
Parlamentares da base do petista admitiram que o governo não conseguiu acertar a pauta nem fechar o acordo em torno do veto do presidente Lula ao valor de R$ 5,6 bilhões reservados no Orçamento deste ano para o pagamento de emendas de comissão.
"Pelo bem da República, foi adiado. O entendimento e diálogo são pressupostos para sustentar a relação democrática entre Executivo e Legislativo", disse o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE).
Até mesmo aliados de primeira hora do Palácio do Planalto no Senado reclamaram da articulação política e deram sinais de insatisfação durante a discussão do projeto que recria o seguro DPVAT e libera cerca de R$ 15,7 bilhões ao governo.
 

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