No sábado, o empresário afirmou que o X "está levantando todas as restrições" impostas pela Justiça brasileira - como, por exemplo, a usuários que promoveram notícias fraudulentas. "Como resultado, provavelmente perderemos todas as receitas no Brasil e teremos que fechar nosso escritório lá no Brasil. Mas os princípios são mais importantes do que o lucro", declarou.
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Orlando Silva disse que as declarações do empresário sul-africano "parecem graves". "O apontamento de que um membro da corte constitucional brasileira patrocina censura, o que é vedado pela nossa Constituição, me parece grave. A insinuação de descumprir ordem judicial é mais grave ainda", completou.
"Defendo que a Câmara paute o assunto. O presidente Arthur Lira faz a pauta junto com os líderes, vou propor que ele inclua o tema na pauta", afirmou. Para o deputado, enquanto o Congresso não debater a regulamentação das big techs, o Judiciário será instado a resolver assuntos como esse. "Quem obstrui a votação na Câmara faz de caso pensado, justo para atrair o Judiciário para um tipo de 'arena política' e desgastar instituições que são essenciais à democracia", afirmou.
O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, foi o primeiro a entoar o discurso a favor da regulamentação das big techs. "É urgente regulamentar as redes sociais. Não podemos conviver em uma sociedade em que bilionários com domicílio no exterior tenham controle de redes sociais e se coloquem em condições de violar o Estado de Direito, descumprindo ordens judiciais e ameaçando nossas autoridades. A Paz Social é inegociável", afirmou na própria plataforma X, de Elon Musk.
O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), foi um dos parlamentares a endossar o pleito pela regulamentação das plataformas de redes sociais e criticar Musk.