Representastes de federações e empresários de diversas áreas do setor produtivo se reuniram em frente ao Palácio Piratini, no Centro de Porto Alegre, para se manifestar contra corte de benefícios fiscais e aumento de ICMS no Rio Grande do Sul, o que provocaria, entre outros efeitos, uma alta no preço dos alimentos, inclusive na cesta básica.
Esta segunda-feira, 1º de abril, representa a data em que entrariam em vigor os decretos do governador Eduardo Leite (PSDB) que reduziriam o percentual de incentivos à produção gaúcha - cujo início foi adiado em 30 dias, enquanto o Executivo negocia possível reajuste da alíquota modal do ICMS.
• LEIA MAIS: Entidades seguem mobilizadas contra decreto do governo do Estado
"Contra o aumento de impostos" — essa é a principal bandeira levantada por algumas centenas de manifestantes mobilizados na Praça da Matriz.
O ato foi organizado pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), cujo presidente Rodrigo Sousa Costa foi o primeiro a discursar. "Queremos que o governador cumpra sua promessa de não aumentar impostos. Os gaúchos acreditam que palavra dada deve ser cumprida", cobrou.
"É uma pauta que une todos os gaúchos, de direita e de esquerda", afirmou, fazendo referência à votação que uniu bancadas como a do PT e do PL, além de parlamentares da própria base do governo, que fez avançar na Assembleia Legislativa um requerimento para revogar os decretos de Leite. No entanto, apenas deputados de direita aderiram à manifestação. A esquerda gaúcha não participou do ato.
"Contra o aumento de impostos" — essa é a principal bandeira levantada por algumas centenas de manifestantes mobilizados na Praça da Matriz.
O ato foi organizado pela Federação das Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), cujo presidente Rodrigo Sousa Costa foi o primeiro a discursar. "Queremos que o governador cumpra sua promessa de não aumentar impostos. Os gaúchos acreditam que palavra dada deve ser cumprida", cobrou.
"É uma pauta que une todos os gaúchos, de direita e de esquerda", afirmou, fazendo referência à votação que uniu bancadas como a do PT e do PL, além de parlamentares da própria base do governo, que fez avançar na Assembleia Legislativa um requerimento para revogar os decretos de Leite. No entanto, apenas deputados de direita aderiram à manifestação. A esquerda gaúcha não participou do ato.
Dentre políticos, estiveram presente praticamente apenas parlamentares de PL e Novo. Apenas o deputado estadual Capitão Martim (REP) destoou. Discursaram pelo PL os deputados Rodrigo Lorenzoni, Kelly Moraes (estaduais) e Giovani Cherini (federal) e pelo novo os deputados Marcel Van Hattem (federal) e Felipe Camozatto (estadual). Vereadores de Porto Alegre de ambos os partidos também estiveram presentes.
Segundo a Federasul, 11 ônibus chegaram do interior na Capital para a manifestação. Diversos utilizavam narizes de palhaço e camisetas da associação que representam. Do alto do carro de som, uma faixa foi erguida: "1º de abril, quando 11 milhões de gaúchos foram enganados por um político que se elegeu prometendo que não aumentaria impostos".
Vice-presidente da Federasul e candidato à sucessão de Sousa Costa, Rafael Goelzer avaliou positivamente a manifestação. "Espetacular o protesto. Tivemos comitivas de todo o Estado, com ônibus que saíram da madrugada do domingo de Páscoa para segunda-feira para mostrar que o RS não suporta mais pagar impostos", afirmou. A entidade estima que cerca de 500 pessoas compareceram ao ato.
Após o ato, realizado de frente para o Palácio Piratini, a atenção volta-se para o prédio vizinho, o Palácio Farroupilha, onde deputados devem apreciar nesta terça-feira (2) outro requerimento que busca a suspensão dos decretos de corte de benefícios fiscais.
"Nossas articulações maiores são coma Assembleia, que já se mostrou responsável dizendo "não" ao aumento do ICMS, quando o governador propôs no ano passado. Na semana passada, o governo teve nova derrota relacionada. Esperamos que a Assembleia reitere esse recado", disse Goelzer.