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Publicada em 19 de Fevereiro de 2024 às 18:16

Marcon assume liderança da bancada gaúcha na Câmara

Para petista, bancada precisa ir além da mera distribuição de emendas parlamentares

Para petista, bancada precisa ir além da mera distribuição de emendas parlamentares

Pablo Valadares/Câmara dos Deputados/JC
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Lívia Araújo
Lívia Araújo Repórter
A bancada gaúcha na Câmara dos Deputados tem, a partir de hoje, um novo coordenador: o deputado federal gaúcho Dionilso Marcon (PT). É o terceiro nome a assumir a liderança do grupo desde março de 2023, quando passou a funcionar no sistema de rodízio entre os partidos com mais parlamentares: já exerceram a liderança Carlos Gomes (Republicanos) e Any Ortiz (Cidadania), que era coordenadora adjunta.
A bancada gaúcha na Câmara dos Deputados tem, a partir de hoje, um novo coordenador: o deputado federal gaúcho Dionilso Marcon (PT). É o terceiro nome a assumir a liderança do grupo desde março de 2023, quando passou a funcionar no sistema de rodízio entre os partidos com mais parlamentares: já exerceram a liderança Carlos Gomes (Republicanos) e Any Ortiz (Cidadania), que era coordenadora adjunta.
Segundo Marcon, a ideia de sua atuação à frente da banca gaúcha passa por “pautas questões para o benefício do Rio Grande do Sul”. “Nosso papel não é apenas o de distribuir emendas parlamentares”, comentou. O parlamentar pretende estimular que os deputados gaúchos consigam ampliar ao nível nacional matérias que também contemplem as necessidades regionais, como a redução nas filas para cirurgias pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a regulamentação de pontos da Reforma Tributária, e a atuação das concessionárias de energia elétrica, além de projetos de alcance local como a ampliação do Trensurb.
Para isso, Marcon diz contar com a unidade da bancada em votações e demandas. “A gente sempre deixou de lado questões ideológicas ou partidárias quando o tema é de interesse dos gaúchos”, pontuou.
Até 2026, o revezamento terá ainda líderes pertencentes ao PL e ao PP. Nesta terça-feira também será definido o parlamentar que irá exercer o cargo de adjunto na coordenação, que poderá pertencer ao MDB, PDT e Podemos, respectivamente quinta a oitava siglas mais votadas.
O acordo para o rodízio de líderes passou a valer depois que o deputado Giovani Cherini (PL), que liderou a bancada durante oito anos, não buscou a reeleição para o cargo no ano passado.

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