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Publicada em 05 de Dezembro de 2023 às 12:16

Lula confirma viagem à Guiana no ano que vem em meio à disputa de Maduro

Lula disse que, durante sua viagem vai participar da reunião dos países do Caricom

Lula disse que, durante sua viagem vai participar da reunião dos países do Caricom

Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil/Divulgação/JC
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Agência Estado
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta terça-feira, 5, que fará duas viagens internacionais no ano que vem, incluindo uma visita à Guiana. A confirmação da viagem ocorre em meio à tensão entre o País e a Venezuela pela anexação da região de Essequibo, que pertence à Guiana.
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou nesta terça-feira, 5, que fará duas viagens internacionais no ano que vem, incluindo uma visita à Guiana. A confirmação da viagem ocorre em meio à tensão entre o País e a Venezuela pela anexação da região de Essequibo, que pertence à Guiana.
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Essequibo é um território de quase 160 mil quilômetros quadrados que pertence à Guiana e que é alvo de uma disputa histórica entre os dois países.

Lula disse que, durante sua viagem ao País vizinho, vai participar da reunião dos países do Caricom - bloco de cooperação econômica e política criado em 1973, formado por ex-colônias de potências europeias.

"O ano que vem eu tenho duas viagens que eu quero fazer, uma é para uma reunião da União Africana, dos 54 países da África, que vai ser em Addis Ababa, na Etiópia. E a outra é na Guiana, uma reunião dos países do Caricom. Essas eu quero participar porque eu tenho interesse em falar sobre democracia, sobre sistema ONU, sobre financiamento. O restante dos 365 dias se preparem porque eu vou percorrer o Brasil", disse Lula durante a live Conversa com o Presidente.

Os venezuelanos aprovaram no domingo, 3, a anexação de Essequibo. Após o anúncio, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, ressaltou que a vitória representa "o primeiro passo" para que o País lute pelo território que considera seu.

O cenário ligou alerta de especialistas para a possibilidade de um conflito armado entre Caracas (capital da Venezuela) e Georgetown (capital de Guiana).

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